TY - JOUR AU - Santos, Victor Matheus PY - 2016/11/23 Y2 - 2024/03/28 TI - MÉTODOS DE PERIODIZAÇÃO NO TREINAMENTO PARA HIPERTROFIA JF - Congresso Internacional de Atividade Física, Nutrição e Saúde JA - CIAFIS VL - 0 IS - 1 SE - Resumo - Educação Física DO - UR - https://eventos.set.edu.br/CIAFIS/article/view/2742 SP - AB - <p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>Periodização do treinamento físico refere-se à manipulação das variáveis metodológicas do treinamento físico divididas em fases lógicas, e tem por objetivo realizar ajustes específicos para o aumento do desempenho físico e prevenir o excesso de treinamento (STONE, et. al. 2000). <strong>OBJETIVOS: </strong>Acompanhar a evolução e adequabilidadede modelos de periodização no treinamento esportivo. <strong>METODOLOGIA:</strong> Foram utilizados estudos da plataforma google acadêmico e pubmed para a resolução deste trabalho, encontrou-se 761.930 artigos dos quais 20 foram considerados mais adequados, restando apenas seis para este resumo. Foram utilizadas as palavras-chave: “periodização”, “adaptação fisiológica”, “treinamento físico”. <strong>RESULTADOS: </strong>A utilização da periodização no treinamento resistido ganhou considerável popularidade nos últimos anos. À medida que os praticantes ficam mais experientes, os ganhos com o treinamento de força tendem a ser menores ou até atingir um platô, ou a um excesso de treinamento (overtraining), caso não haja uma adequação e variação dos estímulos. Os dias ou semanas recuperativas também devem ser planejados para o restabelecimento do corpo e da mente, na tentativa de afastamento do indivíduo do risco de lesões e resultados causados pelo overtraining. Estudos feitos por (Spineti et. al. 2013) avaliaram e compararam o efeito de dois modelos de periodização; a ondulatória e a linear sobre a força máxima e hipertrofia muscular em uma sequência de treinamento resistido realizada do menor para o maior grupamento muscular. Os maiores achados deste estudo foi que a periodização ondulatória foi mais efetiva para promover melhoras sobre a força dinâmica máxima nos exercícios que iniciavam a sessão e sobre a hipertrofia muscular dos extensores de cotovelo e flexores de cotovelos. Já no estudo realizado por (Ramalho et. al. 2003) foram colocados dois grupos, G1: periodização linear, G2: periodização não linear, observou-se uma melhora significativa dos resultados obtidos pelos sujeitos pertencentes ao grupo 2 (não-linear), especificamente na massa corporal magra que pode estar relacionado principalmente com o princípio da periodização e da variação da sobrecarga proposto por (Weineck1999). Que diz que para que o princípio da sobrecarga possa ser utilizado de forma a estimular o atleta a atingir a forma ideal para uma determinada competição ou um alto rendimento, deve haver uma alternância entre aumento e redução do volume e intensidade dos estímulos. Por meio desse tipo de treinamento, os sujeitos conseguiram manter o organismo em situação metabólica favorável. Esta situação é a predominância do anabolismo sobre o catabolismo, ou seja, das reações de síntese sobre as reações de degradação de matéria. Quando ocorre mais anabolismo do que catabolismo o balanço nitrogenado torna-se positivo, com retenção de nitrogênio e aumento da massa muscular (SANTARÉM, 2002). <strong>CONCLUSÃO: </strong>A utilização da periodização no treinamento resistido ganhou considerável popularidade nos últimos anos. Baseados em tais resultados, foi confirmado que a periodização ondulatória é mais efetiva no aumento dos níveis de força dos exercícios e sobre a hipertrofia muscular na fase inicial do treinamento quando comparada à periodização linear. Já em contrapartida o método linear se mostrou mais eficiente que o método de periodização não linear.</p> ER -