@article{cordeiro_DOS SANTOS_CRISTINA CASALATINA_SILVA SANTOS_Edir Da Silva Grigoletto_2016, title={RELAÇAO ENTRE FORÇA LOMBAR E PRODUÇÃO DE POTÊNCIA DE MEMBROS INFERIORES E SUPERIORES}, url={https://eventos.set.edu.br/CIAFIS/article/view/3237}, abstractNote={INTRODUÇÃO:O core ou zona média é um complexo formado pelos seguintes subsistemas: a) passivo, que compreende os ossos e ligamentos; b) neural, que corresponde ao sistema nervoso central; c) subsistema ativo, que compreende a musculatura. A zona média tem seu conceito variável no que cerne a questões relacionadas a anatomia. Nesse sentido, a depender do contexto funcional em que o core é estudado, é possível encontrar definições mais amplas ou mais restritas relacionadas a esse termo. Contudo, tem sido consenso que a musculatura profunda do core envolve o chamado complexo quadril lumbo pelve. A musculatura que envolve esse complexo é fortemente ativada teste denomidado Isometric Dead Lift que afere a força isométrica máxima da cadeia posterior através da extensão do articulação do quadril. Estudos apontam que alguns músculos profundos do core se contraem cerca de 50 ms antes da movimentação dos MMSS e MMII, mostrando em teoria que há uma produção de força do centro (core) e que esta, por sua vez é transmitida para as extremidades. Portanto, poderia haver uma relação entre a força do core e a capacidade de exercer potência dos membros inferiores e superiores. OBJETIVO: analisar a relação entre força lombar e potência de membros inferiores e superiores. METODOLOGIA: A amostra foi composta por 100 indivíduos jovens saudáveis e assintomáticos, dentre eles 64 mulheres e 33 homens com faixa etária entre 18 e 45 anos (25,9 ±7 anos; IMC: 24,1 ± 3,9 kg/m²; %G: 24,0 ± 7,0). Foi realizado o isometric dead lift test para avaliar a força isométrica máxima da musculatura do quadril. O indivíduo foi posicionado sobre a plataforma de um dinamômetro e realizou uma máxima extensão lombar, foram realizadas duas tentativas e a melhor foi considerada para fins estatísticos. Os dados foram expressos em KgF e os avaliados foram orientados a realizar uma força gradual e constante durante a realização do teste. Foi estimada a potência da fase concêntrica nos exercícios de supino horizontal, leg press e remada horizontal, utilizando 50% de 1RM. Um encoder linear foi conectado em cada aparelho para medir a velocidade de deslocamento da carga. A velocidade foi utilizada para calcular a potência (watts) utilizando um software denominado Musclelab®. Foi utilizada estatística descritiva e a relação entre as variáveis foi determinada utilizando correlações univariadas, representada pelo coeficiente de correlação de Pearson. Regressão linear simples foi utilizada para explicar a possível relação entre as variáveis de performance (dependente) e as variáveis do core (independente). O nível de significância foi estabelecido em 5% e utilizado o programa estatístico SPSS 22.0. RESULTADOS: Houve uma correlação alta entre a força lombar e a potência no supino (r=0,8; p≤0,001; r²=0,516). No que se refere aos testes de Leg Press e Puxada Horizontal, fora encontrada uma correlação moderada (r=0,67; p≤0,001; r² 0,32) e (r=0,62; p≤0,001; r²=0,31) respectivamente. Conclusão: Na amostra em questão, a força lombar apresenta associação de moderada a alta com a potência de membros superiores e inferiores.}, number={1}, journal={Congresso Internacional de Atividade Física, Nutrição e Saúde}, author={cordeiro, michelly gomes and DOS SANTOS, GABRIEL VINÍCIOS and CRISTINA CASALATINA, VANESSA and SILVA SANTOS, MARTA and Edir Da Silva Grigoletto, Marzo}, year={2016}, month={nov.} }