@article{Da Silva Chaves_2016, title={EFEITOS DE DOIS CIRCUITOS DIFERENTES DE CROSS TRAINING NA QUALIDADE DE MOVIMENTO}, url={https://eventos.set.edu.br/CIAFIS/article/view/2962}, abstractNote={INTRODUÇÃO: Atualmente o treinamento funcional é considerado um método eficaz para melhorar a qualidade do movimento, afetando positivamente padrões diários funcionais. Essa melhora está relacionada com o desenvolvimento de ações funcionais como puxar, empurrar, agachar e transportar, que estão presentes nas atividades da vida diária (AVD´s). Uma das formas de realizar o treinamento funcional, é utilizar o método Cross Training que consiste em treinar ações funcionais e variáveis condicionantes como força muscular, potencia muscular, velocidade e agilidade. Tudo isso realizado em uma única sessão de treino de maneira intermitente e em alta intensidade. Com o intuito de otimizar o tempo de pratica o treinamento é realizado em circuito, devido à sua praticidade e dinâmica de aplicação. Entretanto não são conhecidos na literatura científica os possíveis efeitos ocasionados pela alteração na organização dos exercícios de um circuito de treinamento funcional sobre a qualidade de movimento. OBJETIVO: Avaliar os efeitos de dois modelos de circuito da modalidade Cross Training na qualidade de movimento em jovens-adultos. METODOLOGIA: A amostra foi composta por 37 indivíduos, com idade entre 19 e 35 anos, divididos aleatoriamente em Circuito Tradicional (CT=18) e Circuito Modificado (CM=19), que realizaram 24 sessões de treinamento, com uma frequência de duas vezes por semana, com duração de 50 minutos por sessão. O treinamento foi dividido em: a) mobilidade articular e coordenação: mobilidade das principais articulações do corpo e coordenativos para a macha (15 minutos); b) neuromucular 1: Realização de padrões funcionais com potência, velocidade e agilidade (12 minutos); c) neuromuscular 2: Realização de padrões funcionais com uma maior resistência externa, tendo como objetivo o desenvolvimento de força muscular (12 minutos); cardiometabólica- aplicação de high-intensity interval training, (10 minutos): Os circuitos neuromusculares 1 e 2 foram compostos por seis estações, realizando-se duas series de cada circuito. Ambos grupos experimentais seguiam o mesmo treinamento com exceção dos circuitos 1(b) e 2(c). O grupo CT executava o circuito tradicional, alternando as ações motoras em cada estação (i.e.: puxar-empurrar-agachar-transportar-puxar-empurrar) e o grupo CM tinha a ordem dos exercícios alterada de forma que o mesmo grupamento muscular ou ação motora fosse repetida duas vezes, de forma consecutiva antes da próxima ação motora (i.e.: puxar-puxar,x2/empurrar-empurrar,x2/agachar-agachar,x2). Para avaliar a qualidade de movimento foi utilizado o Functional Movement Screen®. Os dados foram expressos em média e desvio padrão. Uma ANOVA 2x2 foi realizada, com post-hoc de Bonferroni para análise da diferença inter e intra grupo nos distintos momentos, adotando p ≤ 0,05 e tamanho do efeito (ES). RESULTADOS: Ambos grupos apresentaram melhoras significativas de pré para pós na qualidade de movimento (CT, pré= 13,2 ± 1,5; pós= 14,3 ± 1,8; p≤ 0,008; ES= 0,7 ) e (CM, pré= 14 ± 1,6; pós= 15,1 ± 1,1; p≤ 0,002; ES= 0,73). Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os dois tipos de circuito (p= 0,6). CONCLUSÃO: Diante das condições analisadas, os dois tipos de circuito aplicados no método Cross Training se mostraram igualmente eficientes na melhora da qualidade de movimento de jovens adultos.}, number={1}, journal={Congresso Internacional de Atividade Física, Nutrição e Saúde}, author={Da Silva Chaves, Leury Max}, year={2016}, month={nov.} }