EFEITOS DO TREINAMENTO FUNCIONAL NA POTÊNCIA MUSCULAR, FORÇA E CAPACIDADE FUNCIONALDE IDOSAS

Autores

  • Leury Max Da Silva Chaves UFS - Universidade federal de sergipe
  • Leandro Henrique Albuquerque Brandão UFS - Universidade Federal de Sergipe
  • Ínea Beatriz Mota da Santos UFS - Universidade Federal de Sergipe
  • Antônio Gomes De Rezende Neto UFS - Universidade Federal de Sergipe
  • Marzo Edir Da Silva Grigoletto UFS - Universidade Federal de Sergipe

Resumo

INTRODUÇÃO: O processo de envelhecimento é inerente ao ser humano e está associado a alterações psicobiológicas que afetam a saúde, e prejudicam movimentos básicos como levantar e caminhar. Para combater esses efeitos, o treinamento de força, tanto de forma funcional quanto de forma tradicional, tem sido considerado método efetivo na melhora da capacidade muscular e funcionalidade. Todavia não se tem clareza sobre os efeitos de diferentes tipos de intervenções desta natureza sobre a capacidade muscular e funcional em idosas. OBJETIVO: Avaliar o efeito do treinamento funcional e tradicional na potência, força e capacidade funcional de idosas. MÉTODOS: Cinquenta e oito idosas entre 60 e 79 anos foram divididas aleatoriamente em: Grupo Funcional (GF n= 19 IMC= 28,8 ± 5,7 kg/m2), Grupo Tradicional (GT n= 17 IMC= 30,0 ± 5,1 kg/m2) e Grupo Controle (GC n= 22 IMC= 26,3 ± 4,1 kg/m2). Os grupos realizaram exercícios de força em ações de empurrar, puxar, agachar e transportar, se diferenciando em movimentos com pesos livres de caráter funcional, ou exercícios mais analíticos em máquinas. Para avaliar capacidade funcional foi utilizado o teste levantar (LC) e caminhar. A força máxima e potência foram avaliadas no exercício leg press 45º. Os dados foram apresentados com percentual de mudança (∆), analisados a partir de uma ANOVA 2X3 com significância p≤0,05, calculando percentual de mudança (∆). RESULTADO: No teste de levantar e caminhar, tanto o grupo funcional quanto o tradicional melhoraram de pré para pós (GF - ∆ 7,4 p < 0,01; GT - ∆5,3 p < 0,01; GC - ∆ 1 p = 0,40). Na força de membros inferiores (GF – p < 0,01; GT – p < 0,01; GC - p < 0,001) e potência de membros inferiores (GF – p < 0,01; GT – p < 0,000; GC p < 0,01) todos os grupos melhoraram. O grupo funcional foi diferente em relação ao grupo controle no teste sentar e levantar (p = 0,037) e na força máxima de membros inferiores (p = 0,007). Na potência muscular e membros inferiores os dois grupos foram melhores significativamente em relação ao controle (GF – p < 0,001; GT – p = 0,005). CONCLUSÃO: Ambos os treinamentos foram eficientes em melhorar a funcionalidade, no entanto apenas o grupo funcional obteve melhora em relação a grupo controle em todas as variáveis.

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Referências

C. Byrne et al. Ageing, Muscle Power and PhysicalFunction: A Systematic Review and Implicationsfor Pragmatic Training Interventions. Sports Medicine. v. 46, n. 9, p. 1311–1332, 2016. 2. CADORE et al. Multicomponent exercises including muscle power training enhance muscle mass, power output, and functional outcomes in institutionalized frail nonagenarians. American Aging Association. v. 36, p. 773–785, 2014. 3. CHIUNG-JU LIU et al. Systematic review of functional training on muscle strength, physical functioning, and activities of daily living in older adults. European Review of Aging and Physical Activity. v. 11, p. 95-106, 2014. 4. KARÓCZI et al. THe effects of functional balance training on balance, functional mobility, muscle strength, aerobic endurance and quality of life among community-living elderly people: A controlled pilot study. New Medicine. p. 33-38, 2014.

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Publicado

2017-09-18

Como Citar

Da Silva Chaves, L. M., Henrique Albuquerque Brandão, L., Mota da Santos, Ínea B., Gomes De Rezende Neto, A., & Da Silva Grigoletto, M. E. (2017). EFEITOS DO TREINAMENTO FUNCIONAL NA POTÊNCIA MUSCULAR, FORÇA E CAPACIDADE FUNCIONALDE IDOSAS. Congresso Internacional De Atividade Física, Nutrição E Saúde, 1(1). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/CIAFIS/article/view/6764

Edição

Seção

Resumo - Educação Física