INFLUÊNCIA DE DIFERENTES PROTOCOLOS DE TREINAMENTO FUNCIONAL NA RESISTÊNCIA INTERMITENTE DE JOVENS ADULTOS

Autores

  • Dermival Ribeiro Marques Neto
  • Leury Silva Chaves
  • Leandro Alburquerque Brandão
  • Marzo Silva-Grigolleto
  • Antonio Resende Neto

Palavras-chave:

Aptidão Física, jovens, Treinamento Físico.

Resumo

INTRODUÇÃO: O treinamento funcional tem sido bastante estudado nos últimos anos, principalmente por sua capacidade de desenvolver diferentes componentes da aptidão física. Sua metodologia é pautada muitas vezes em circuitos de treinamento para proporcionar dinamismo e intensidade às sessões, de modo a aumentar a demanda do sistema cardiorrespiratório. Porém, não se sabe se uma organização metodológica diferente em circuitos funcionais é efetiva para promover mudanças na resistência intermitente. OBJETIVO: Avaliar a influência de diferentes organizações metodológicas do treinamento funcional na resistência intermitente de jovens adultos. METODOS: Amostra foi composta por 59 indivíduos, com idades entre 19 e 35 anos, divididos aleatoriamente em: Circuito Tradicional (CT=28) e Circuito Modificado (CM=30). Foram realizadas 24 sessões de treinamento, três vezes por semana, com duração de 50 minutos cada. O treinamento foi dividido em: 1) mobilidade articular (15min); 2) neuromuscular 1 - potência e agilidade (12min); 3) neuromuscular 2 – força muscular (12min); e 4) HIIT – cardiometabólico (10min). Os circuitos possuíam seis estações os participantes realizavam três series de cada. Os mesmos exercícios eram organizados de forma diferentes em cada protocolo. Enquanto o CT alternava as estações por ação motora, o CM tinha a ordem dos exercícios alterada, repetindo duas ações motores três vezes. Para avaliar a resistência intermitente foi utilizado o YOYO-IR-N1 TEST. ANOVA 2x2 e post hoc de Bonferroni foram utilizados (p <0,05) para comparação de medias. Foi calculado o tamanho do efeito (TE) e percentual de mudança (▲). RESULTADOS: Ambos os grupos melhoraram igualmente a capacidade cardiorrespiratória, apresentando diferenças estatísticas ao longo do período experimental (CT: Pré - 317,1 ± 190,4metros vs Pós - 385,7 ± 271,1metros, p = 0,03; ES= 0,4, ▲=21,6% e CM: Pré - 289,1±137,2metros vs Pós - 362,6 ± 184,1metros, p = 0,01, ES= 0,5, ▲=25,4%). Entretanto, não houve diferenças estatísticas entre os grupos (p > 0,05). CONCLUSÃO: Ambas as organizações metodológicas do treinamento funcional são igualmente efetivas em proporcionar melhorias na resistência intermitente em jovens adultos.

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Referências

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Publicado

2017-09-18

Como Citar

Ribeiro Marques Neto, D., Silva Chaves, L., Alburquerque Brandão, L., Silva-Grigolleto, M., & Resende Neto, A. (2017). INFLUÊNCIA DE DIFERENTES PROTOCOLOS DE TREINAMENTO FUNCIONAL NA RESISTÊNCIA INTERMITENTE DE JOVENS ADULTOS. Congresso Internacional De Atividade Física, Nutrição E Saúde, 1(1). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/CIAFIS/article/view/6746

Edição

Seção

Resumo - Educação Física