MALONDIALDEÍDO E GRUPO SULFIDRILA COMO MARCADORES DE DANOS OXIDATIVOS NO TREINAMENTO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE

Autores

  • LUCIO MARQUES VIEIRA SOUZA 1Universidade Federal de Sergipe – UFS, São Cristóvão/SE, Brasil 2Faculdade Maurício de Nassau, UNINASSAU, Aracaju/SE, Brasil
  • ROAS DE ARAÚJO COSTA 4Faculdade AGES, UNIAGES, Paripiranga/BA, Brasil
  • JYMMYS LOPES DOS SANTOS 2Faculdade Maurício de Nassau, UNINASSAU, Aracaju/SE, Brasil 3Rede Nordestina de Biotecnologia (RENORBIO), São Cristóvão/SE, Brasil
  • CHARLES DOS SANTOS ESTEVAM 1Universidade Federal de Sergipe – UFS, São Cristóvão/SE, Brasil
  • SILVAN SILVA DE ARAÚJO 1Universidade Federal de Sergipe-UFS, São Cristóvão/SE, Brasil 2Faculdade Maurício de Nassau, UNINASSAU, Aracaju/SE, Brasil

Palavras-chave:

Malondeialdeído, Grupos Sulfidrilas, TBARS Treinamento Intervalado de Alta Intensidade.

Resumo

INTRODUÇÃO: Espécies reativas de oxigênio contribuem para a ocorrência de várias doenças, estresse e lesão oxidativo. O malondialdeído (MDA), um produto da oxidação da lipoperoxidação, tem sido detectado em níveis elevados em várias doenças. Os grupos sulfidrila (SH) são considerados os maiores e mais frequentes antioxidantes no plasma. O treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) envolve exercícios de alta intensidade por um curto período de tempo e momentos breves de descanso. OBJETIVO: Verificar os marcadores de danos oxidativos no treinamento intervalado de alta intensidade. METODOLOGIA: Foram utilizados 16 ratos machos da linhagem Wistar com peso entre 250g a 300g com idade inicial de 60 dias. Divididos em dois grupos: sedentário (SED) e treinado (TR) ambos com 08 animais cada. O presente trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa Animal (CEPA) da UFS (protocolo 58/2016). O treinamento foi realizado segundo o protocolo adaptado de Terada e Colaboradores (2004): 14 períodos de natação com duração de 20 segundos e pausa de 10 segundos entre cada período, 3 vezes durante 4 semanas, e carga de 14% do peso corporal. Após 48h ao final do período experimental, os animais foram eutanasiados e foram removidos o coração, gastrocnêmico, tríceps e coletados 4ml de sangue para avaliação do estresse oxidativo, através da dosagem de MDA pelo método do TBARS e SH como nível de capacidade antioxidante. Foi utilizado o test-T de Student não pareado e p < 0,05.  RESULTADOS: Não houve diferença significativa entre os níveis de MDA (µmol/L) no coração entre os grupos SED (8,386 ± 1,651) e TR (8,694 ± 1,768) no coração, bem como no gastrocnêmio entre os grupos SED (6,800 ± 0,2446) e TR 6,893 ± 1,151). Não houve diferença significativa nas concentrações de SH (µmol/L) no tríceps entre os grupos SED (122,08 ± 24,067) e TR (97,335 ± 17,295) e no sangue entre os grupos SED (109,33± 25,658) e TR (40,553 ± 11,217). CONCLUSÃO: Conclui-se, que o HIIT não promoveu danos oxidativos no coração e no músculo gastrocnêmico, uma vez que também não houve uma atividade da capacidade antioxidante tanto no tríceps como no sangue, e apesar de não terem sido gerados danos oxidativos os biomarcadores MDA e SH podem ser sugeridos como parâmetros de avaliação do HIIT em biomarcadores de estresse oxidativo.

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Referências

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Publicado

2017-09-18

Como Citar

SOUZA, L. M. V., COSTA, R. D. A., DOS SANTOS, J. L., ESTEVAM, C. D. S., & DE ARAÚJO, S. S. (2017). MALONDIALDEÍDO E GRUPO SULFIDRILA COMO MARCADORES DE DANOS OXIDATIVOS NO TREINAMENTO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE. Congresso Internacional De Atividade Física, Nutrição E Saúde, 1(1). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/CIAFIS/article/view/6683

Edição

Seção

Resumo - Educação Física