EFEITOS DO TREINAMENTO FUNCIONAL NA CAPACIDADE DE MARCHA DE IDOSAS FISICAMENTE ATIVAS

Autores

  • Vanessa Cristina Casalatina UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
  • ALAN DOS SANTOS FONTES UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
  • LEANDRO HEINRIQUE ALBUQUERQUE BRANDÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
  • JOSE CARLOS ARAGÃO Santos UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
  • MARZO EDIR DA SILVA Da Silva-Grigoletto UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

Palavras-chave:

Envelhecimento, Funcionalidade, Qualidade da marcha

Resumo

 INTRODUÇÃO: O envelhecimento está associado à redução da mobilidade funcional, e como consequência, favorece a redução de capacidades físicas.  Entende-se como mobilidade funcional atividades fundamentais como, sentar, levantar e caminhar; funções essas que, se deterioradas, levam a maior dependência dos idosos. A literatura científica tem demonstrado que treinamentos que envolvam atividades com características próximas às realizadas no dia a dia são efetivas para melhora dessas condições. Portanto treinar a capacidade de marcha parece importante para melhorar os efeitos deletérios do envelhecimento. OBJETIVO: Verificar os efeitos de oito semanas de treinamento funcional na capacidade de marcha de idosas fisicamente ativas. MÉTODOS: Esse é um ensaio clínico randomizado, no qual participaram 40 idosas divididas em dois grupos: treinamento funcional (TF: n=18) e grupo controle (GC: n=22). O TF ocorreu durante oito semanas, três vezes por semana e em dias alternados. Cada sessão de treinamento foi dividida em quatro blocos distintos no qual, o TF realizou atividades multicomponentes, multiplanares e integradas, compreendendo capacidades físicas como: amplitude de movimento, força e potência muscular, velocidade, agilidade e capacidade cardiorrespiratória. O GC realizou atividades cognitivas e alongamento. Antes e após a intervenção foi avaliada a capacidade de caminhada, a partir dos testes de caminhada de seis minutos (C6min) e levantar e caminhar (LC). ANOVA  2x2, seguida do post hoc de Bonferroni, foi utilizada para comparações entre os grupos. O tamanho do efeito (TE) foi calculado para observação da magnitude dos efeitos. RESULTADOS: Foi obervada diferenças estatísticas entre os momentos inicial e final para o TF (LC: ∆=4,26%; ES = 0,45; p<0,001 e C6min: ∆= 3,54%; ES = 0,35; p<0,001). Não obstante, não foram encontradas diferenças para o GC (LC: ∆=0%; ES = 0,09 e C6min: ∆= -2,82%; ES = -0,37; p>0,05). CONCLUSÃO: O TF promove melhora significativa na capacidade de marcha em idosas fisicamente ativas.

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Biografia do Autor

Vanessa Cristina Casalatina, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

Ciências Biologicas da Saúde Departamento de Educação Física.

ALAN DOS SANTOS FONTES, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FISICA

JOSE CARLOS ARAGÃO Santos, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FISICA

MARZO EDIR DA SILVA Da Silva-Grigoletto, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FISICA

Referências

DA SILVA-GRIGOLETTO, M. E.; BRITO, C. J.; HEREDIA, J. R. Treinamento funcional: funcional para que e para quem?. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano. v.16, n. 6, p. 608-617, 2014.

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Publicado

2017-09-18

Como Citar

Casalatina, V. C., FONTES, A. D. S., BRANDÃO, L. H. A., Santos, J. C. A., & Da Silva-Grigoletto, M. E. D. S. (2017). EFEITOS DO TREINAMENTO FUNCIONAL NA CAPACIDADE DE MARCHA DE IDOSAS FISICAMENTE ATIVAS. Congresso Internacional De Atividade Física, Nutrição E Saúde, 1(1). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/CIAFIS/article/view/6680

Edição

Seção

Resumo - Educação Física