FORMA DE APRESENTAÇÃO: ORAL; CPF: 024.555.405-02; LEVY ANTHONY SOUZA DE OLIVEIRA; CORRELAÇÃO ENTRE INDICADORES DE RISCO CARDIOVASCULAR E DE MORTALIDADE COM A QUALIDADE DE VIDA EM IDOSAS

Autores

  • Levy Anthony Souza de Oliveira Universidade Federal de Sergipe
  • Antônio Gomes de Resende-Neto
  • José Carlos Aragão-Santos
  • Danilo Rodrigues Da Silva
  • Marzo Edir Da Silva-Grigoletto

Palavras-chave:

Fatores de Risco, Idoso, Antropometria, Doenças Cardiovasculares, Força da Mão

Resumo

INTRODUÇÃO: O envelhecimento está associado ao aumento no risco de acometimentos por doenças cardiovasculares, as quais tendem a afetar a qualidade de vida (QV) da população senil. Índices antropométricos e força muscular de preensão manual são considerados indicadores relativamente acurados para a predição do risco cardiovascular e de mortalidade nessa população, contudo existe pouca evidência na literatura científica analisando a relação desses indicadores com a QV de idosos. OBJETIVO: Correlacionar indicadores de risco cardiovascular e de mortalidade com a qualidade de vida de idosas fisicamente ativas. MÉTODOS: A amostra foi composta por 94 voluntárias (64,74 ± 5,36 anos; 65,43 ± 12,51 kg; 152,1 ± 5,93 cm). A relação cintura-quadril (RCQ) e o índice de massa corporal (IMC) foram obtidos por medidas antropométricas. A força de preensão manual (PM) foi avaliada por um dinamômetro isométrico. Para estimativa de qualidade de vida foi empregado o questionário estruturado WHOQOL-BREF. O teste de Kolmogorov-Smirnov foi utilizado para verificar a normalidade dos dados. Na sequência, o coeficiente de correlação de Spearman foi utilizado para as análises principais (p < 0,05). RESULTADOS: Em termos descritivos, foram observados os seguintes perfis: IMC: 28,25 ± 5,39 kg/m; RCQ: 0,89 ± 0,07 cm; PM: 18,58 ± 3,73 kgf; e QV: 99,75 ± 11,97 pontos. Identificou-se correlação negativa e fraca, mas significativa, entre o IMC e a QV (r = -0,225; p= 0,029), e entre a RCQ e QV (r = -0,363; p < 0,001), ou seja, quanto maior o IMC e a RCQ, menor foi a percepção de QV. Já a força de PM apresentou correlação positiva e fraca com a QV (r = 0,263; p = 0,010), indicando assim que quanto maior a força de PM, maior a percepção de QV. CONCLUSÃO: Conclui-se que quanto menor os índices antropométricos e maior a força de PM, maior é a qualidade de vida em idosas fisicamente ativas.

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Referências

Couto, J.O.; Santos, W.S.; Santos, J.R.; Simões, A.E.C.; Santos, E.G.M.; Silva, R.J.S. Risco cardiovascular, índices antropométricos e percepção de qualidade de vida em idosos. Scientia Plena. v. 13, n. 3, p. 1-8, 2017.

DE RESENDE-NETO, A.G.; NETA, M.L.F.; SANTOS, M.S.; TEIXEIRA, C.V.S.; DE SÁ, C.A.; DA SILVA-GRIGOLETTO, M.E. Treinamento funcional versus treinamento de força tradicional: efeitos sobre indicadores da aptidão física em idosas pré-frágeis. Revista Motricidade. v. 12, n. S2, p. 44-53, 2016.

NETA, M.L.F.; DE RESENDE-NETO, A.G.; DANTAS, E.H.M.; ALMEIDA, M.D.; WICHI, R.B.; DA SILVA-GRIGOLETTO, M.E. Efeitos do treinamento funcional na força, potência muscular e qualidade de vida de idosas pré-frágeis. Revista Motricidade. v. 12, n. S2, p. 61-68, 2016.

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Publicado

2017-09-18

Como Citar

Souza de Oliveira, L. A., de Resende-Neto, A. G., Aragão-Santos, J. C., Da Silva, D. R., & Da Silva-Grigoletto, M. E. (2017). FORMA DE APRESENTAÇÃO: ORAL; CPF: 024.555.405-02; LEVY ANTHONY SOUZA DE OLIVEIRA; CORRELAÇÃO ENTRE INDICADORES DE RISCO CARDIOVASCULAR E DE MORTALIDADE COM A QUALIDADE DE VIDA EM IDOSAS. Congresso Internacional De Atividade Física, Nutrição E Saúde, 1(1). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/CIAFIS/article/view/6666

Edição

Seção

Resumo - Educação Física