RELAÇÃO ENTRE A INTENSIDADE DA CORRIDA E OS ESTADOS DE HUMOR EM CORREDORES RECREACIONAIS

Autores

  • Walfran Silva Santos Universidade Federal de Sergipe
  • Micael Deivison de Jesus Alves Universidade Federal de Sergipe
  • Igor Gabriel Santos Barreto Universidade Federal de Sergipe
  • Renata Rebello Mendes Universidade Federal de Sergipe
  • JOÃO HENRIQUE GOMES Universidade Federal de Sergipe

Palavras-chave:

Psicologia do Esporte, Corrida, Treinamento Físico, Exercício Aeróbico.

Resumo

Introdução: A corrida de rua é a modalidade mais tradicional, bem como umas das mais importantes e populares do atletismo. Portanto, se torna cada vez mais importante o monitoramento do treinamento, tanto dos aspectos fisiológicos quanto psicológicos. No tocante ao fator psicológico, a avaliação do estado de humor tem ganhado destaque, principalmente por auxiliar na detecção da síndrome do excesso de treinamento (SET). Objetivo: O objetivo do presente estudo foi analisar o estado de humor de corredores de rua recreacionais em duas intensidades de treinamento contínuo diferentes. Métodos: Foram avaliados 14 corredores de rua, sendo 5 mulheres e 9 homens, com idade média de 28,8 ± 6 anos. Os avaliados foram submetidos a dois protocolos de treinamento (em pista oficial de atletismo): i) corrida simulando prova de 5 km (C5K100); ii) e corrida a 85% (C5K85) da velocidade média obtida na C5K100, após uma semana. Os corredores preencheram o questionário de estado de humor (BRUMs), nos momentos pré e pós corrida de ambos os treinos.  Foram utilizados para análises os fatores de humor “vigor” e “fadiga”. A estatística descritiva em valores médios e desvio padrão foi utilizada. O teste de Shapiro-wilk foi aplicado para testar a normalidade. Utilizou-se o Teste T de Student (amostras independentes) para verificar diferença entre as intensidades das intervenções e (amostras pareadas) estado de humor pré e pós corrida. Os dados foram analisados usando o SPSS versão 21.0. A significância adotada foi de p≤0,05. Resultados: A velocidade média da C5K100 (2,92 ± 0,41m/s) foi superior estatisticamente da C5K85 (2,54 ± 0,36m/s), revelando ter sido mais intensa. O questionário BRUMs destacou aumento no fator “fadiga” da C5K100 entre pré e pós corrida. O mesmo não ocorreu na C5K85. Já o fator vigor não apresentou diferenças pré e pós corrida em nenhum dos treinos. Conclusão: Conclui-se que o treinamento de alta intensidade (ritmo de prova simulada) provocou mudança no estado de humor, representado pelo fator “fadiga”, em corredores de rua recreacionais. Em intensidade abaixo do ritmo de prova (85%), proposta na segunda intervenção, não houve alteração do fator “fadiga”.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Walfran Silva Santos, Universidade Federal de Sergipe

Centro de Ciëncias Biologicas e da Saúde Departamento de Educação Física

Micael Deivison de Jesus Alves, Universidade Federal de Sergipe

Centro de Ciëncias Biologicas e da Saúde Departamento de Educação Física

Igor Gabriel Santos Barreto, Universidade Federal de Sergipe

Centro de Ciëncias Biologicas e da Saúde Departamento de Educação Física

Renata Rebello Mendes, Universidade Federal de Sergipe

Centro de Ciëncias Biologicas e da Saúde Departamento de Nutrição

JOÃO HENRIQUE GOMES, Universidade Federal de Sergipe

Centro de Ciëncias Biologicas e da Saúde Departamento de Educação Física

Downloads

Publicado

2017-09-18

Como Citar

Santos, W. S., de Jesus Alves, M. D., Santos Barreto, I. G., Rebello Mendes, R., & GOMES, J. H. (2017). RELAÇÃO ENTRE A INTENSIDADE DA CORRIDA E OS ESTADOS DE HUMOR EM CORREDORES RECREACIONAIS. Congresso Internacional De Atividade Física, Nutrição E Saúde, 1(1). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/CIAFIS/article/view/6662

Edição

Seção

Resumo - Educação Física