RELAÇÃO ENTRE DIFERENTES INTENSIDADES DA CORRIDA E A PSE EM CORREDORES DE RUA RECREACIONAIS

Autores

  • Micael Deivison de Jesus Alves Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristovão/SE, Brasil.
  • Walfran Silva Santos Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristovão/SE, Brasil.
  • Igor Gabriel Santos Barreto Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristovão/SE, Brasil.
  • Renata Rebello Mendes Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristovão/SE, Brasil.
  • JOÃO HENRIQUE GOMES Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristovão/SE, Brasil.

Palavras-chave:

Corrida, Treinamento Físico, Exercício Aeróbico

Resumo

Introdução: A corrida de rua é um dos esportes que mais cresceu nos últimos anos, em todo território nacional. Em decorrência deste crescimento, elevou-se também o número de estudos abordando a modalidade. Um dos temas em destaque é o monitoramento da carga de treinamento. Uma maneira eficiente, eficaz e barata de monitoramento é a Percepção Subjetiva de Esforço (PSE), proposta por Borg (1982), adaptada por Foster (2001). Objetivo: O objetivo do presente estudo foi identificar a PSE de praticantes recreacionais de corrida de rua em dois treinos contínuos de intensidades diferentes. Metodologia: Foram avaliados 14 corredores, de ambos os sexos (28,8 ± 6,0 anos; 69,2 ± 9,4 kg; 1,70 ± 0,08cm). Os avaliados foram submetidos a dois protocolos de treinamento (em pista oficial de atletismo): i) corrida simulando prova de 5 km (C5K100); ii) e corrida a 85% (C5K85) da velocidade média obtida na C5K100, após uma semana. Após 30 minutos da realização de cada protocolo, os indivíduos responderam sua PSE por meio da escala de 0 a 10 proposta por Foster (2001). O ritmo das corridas foi monitorado por cronômetro esportivo. A estatística descritiva em valores médios e desvio padrão foi utilizada. O Teste de Shapiro-Wilk foi aplicado para testar a normalidade dos dados. Teste T de Student (amostras independentes) para verificar diferença entre as velocidades médias e PSE de cada intervenção. Os dados foram analisados usando o SPSS versão 21.0. A significância adotada foi de p≤0,05. Resultados: A velocidade média da C5K100 (2,92 ± 0,41m/s) foi superior estatisticamente da C5K85 (2,54 ± 0,36m/s), revelando ter sido mais intensa. Em relação a PSE, foi encontrada diferença significativa entre a C5K100 (8,9 ± 1,2 UA) e a C5K85 (5,1 ± 2,0), confirmando uma maior percepção dos corredores frente a C5K100. Conclusão: O monitoramento da carga de treinamento pela PSE mostrou-se útil em corredores de rua recreacional, uma vez que a mudança na intensidade da corrida, evidenciada pela alteração da velocidade prescrita, provocou percepções distintas sobre o próprio esforço físico do corredor.

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Biografia do Autor

Micael Deivison de Jesus Alves, Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristovão/SE, Brasil.

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

Walfran Silva Santos, Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristovão/SE, Brasil.

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

Igor Gabriel Santos Barreto, Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristovão/SE, Brasil.

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

Renata Rebello Mendes, Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristovão/SE, Brasil.

DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO - CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

JOÃO HENRIQUE GOMES, Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristovão/SE, Brasil.

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

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Publicado

2017-09-18

Como Citar

de Jesus Alves, M. D., Silva Santos, W., Santos Barreto, I. G., Rebello Mendes, R., & GOMES, J. H. (2017). RELAÇÃO ENTRE DIFERENTES INTENSIDADES DA CORRIDA E A PSE EM CORREDORES DE RUA RECREACIONAIS. Congresso Internacional De Atividade Física, Nutrição E Saúde, 1(1). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/CIAFIS/article/view/6647

Edição

Seção

Resumo - Educação Física