A importância do exercício físico na autonomia funcional do idoso

Autores

  • Priscila FELIX SANTA Universidade Tiradentes
  • Matheus Henrique FONSECA SANTOS
  • Valdicleide TEIXEIRA SANTOS
  • Wallas Carlos SILVA OLIVEIRA
  • Fabiana MEDEIROS DE ALMEIDA SILVA

Palavras-chave:

Qualidade de vida, Funcionalidade, Envelhecimento

Resumo

Introdução: É desejável que o ser humano tenha uma vida cada vez mais duradoura, mas que, ao envelhecer, preserve sua autonomia e sua capacidade de tomar decisões (DANTAS;VALE,2004). Especificamente nessa fase deve-se priorizar o desenvolvimento da capacidade aeróbica, flexibilidade, equilíbrio, resistência e força muscular de acordo com as peculiaridades dessa população, de modo a proporcionar uma série de benefícios específicos à saúde biopsicossocial do idoso.  (MACIEL, 2010). Objetivo: Avaliar o nível de autonomia funcional dos idosos participantes do programa Academia da Cidade, Aracaju-SE. Métodos: Participaram do estudo 21 idosos, com idade média de 64,06 anos, aparentemente saudáveis, residentes na cidade de Aracaju/SE, que participavam, em média, a 4,17 anos da Academia da Cidade. Foi utilizado o instrumento validado GDLAM(Testes de Condicionamento Físico).Para os critérios de inclusão adotou-se: a) ter completado todos os testes que compõe a bateria; b) ter idade mínima de60 anos; c) ter respondido o questionário de anamnese antes da realização dos testes, apresentando-se apto. Foram excluídos os sujeitos do sexo masculino devido a quantidade insuficiente. Todos os participantes assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido de participação no estudo e permissão para publicação. Os dados foram tabulados e analisados no programa Excel (v. 2010). Resultados: Em análise ao Índice de Massa Corporal (IMC), observou-se que 53% dos participantes foram classificados com excesso de peso em relação a estatura e idade, apresentando um IMC > 27, expressando risco elevado para a saúde(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017); quanto ao consumo máximo de oxigênio (VO2Máx.)42% dos participantes obtiveram um resultado abaixo do esperado em relação a idade, apenas 16% apresentaram ter um alto consumo de oxigênio durante o tempo de teste de acordo com a metragem percorrida, enquanto 26% e 16% obtiveram resultado médio e insuficiente respectivamente; na flexão de braço 37%  apresentaram um número de repetições excelente e muito bom,enquanto 5% e 21% foram regulares e bons respectivamente; no teste de sentar e levantar apenas 16% obtiveram um número de repetições muito bom enquanto 42% mostraram-se regulares, 26% bons e 16% insuficientes (VALE, 2016). CONCLUSÃO: Conclui-se que para desenvolver a aptidão física relacionada à saúde por meio da prática regular de exercícios físicos é necessário que os profissionais de educação física estejam mais atentos em relação ao planejamento do treinamento. Exercícios físicos sem intensidade, frequência e duração adequados não apresentam mudanças positivas nos fatores de risco à saúde dos praticantes.

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Referências

DANTAS, Estélio Henrique Martins; VALE, Rodrigo Gomes de Souza. Protocolo GDLAM de avaliação da autonomia funcional. 2004. Disponível em <http://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/bitstream/handle/set/548/180%20Protocolo.

MARCIEL, Marcos Gonçalves. Atividade Física e Funcionalidade do Idoso.Motriz, v.16, n.4, p. 1024-1032, out./dez. 2010.

Ministério da Saúde, 2017. Disponível em <http://portalsaude.saude.gov.br/dicas-de-saude/na-terceira-idade.html> Acesso em 28 de agosto de 2017.

VALE, Rodrigo Gomes de Souza. Manual de avaliação do idoso. Pernambuco, Estélio Henrique Martin Dantas. - 1. ed. - São Paulo :Icone, 2016.

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Publicado

2017-09-18

Como Citar

SANTA, P. F., SANTOS, M. H. F., SANTOS, V. T., OLIVEIRA, W. C. S., & SILVA, F. M. D. A. (2017). A importância do exercício físico na autonomia funcional do idoso. Congresso Internacional De Atividade Física, Nutrição E Saúde, 1(1). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/CIAFIS/article/view/6554

Edição

Seção

Resumo - Educação Física