AUTOAVALIAÇÃO DE SAÚDE, NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E FATORES ASSOCIADOS EM ADOLESCENTES DO NORDESTE DO BRASIL
Palavras-chave:
Avaliação, Saúde, Atividade Física, AdolescentesResumo
INTRODUÇÃO: Estudos evidenciam as relações existentes entre a prática de atividades físicas e o impacto positivo ou negativo da percepção de saúde. Esse diagnóstico de autoavaliação do estado de saúde em adolescentes tem demonstrado boa reprodutibilidade e pode estar associado a diversos indicadores de comportamento de risco. OBJETIVO: Verificar a prevalência do nível de atividade física, autoavaliação de saúde e fatores sociedemográficos em adolescentes do estado de Sergipe, Brasil. MÉTODOS: O estudo foi caracterizado como epidemiológico de base-escolar com delineamento transversal de escolares da rede estadual de Sergipe. A amostra foi composta por 4151 adolescentes com faixa etária de 14 a 19 anos. O instrumento usado foi a adaptação do GSHS. As variáveis do estudo foram: sociodemográficas. O processo de amostragem foi realizado de forma estratificada proporcional a cada território do estado de Sergipe. Para análise estatística utilizou-se a o teste do Qui-quadrado e Regressão Logística Binária. RESULTADOS: A prevalência da avaliação negativa de saúde foi de 34% e do baixo nível de atividade física foi de 81,6%. Após ajuste das variáveis, a idade, o sexo, a cor da pele e o baixo nível de atividade física e a exposição ao comportamento sedentário se mostraram associadas ao desfecho de autoavaliação negativa de saúde. Já na análise do nível de atividade física, esta mostrou associação com o sexo, o local de residência, a renda familiar e o comportamento sedentário dos adolescentes. CONCLUSÃO: A avaliação negativa de saúde e o baixo nível de atividade física são prevalentes em adolescentes e alguns fatores socioeconômicos, demográficos e comportamentais podem explicar tais resultados, sugerindo intervenção que considerem tais características.