PLANTAS MEDICINAIS COMERCIALIZADAS PARA O TRATAMENTO DO DIABETES MELLITUS NA CIDADE DE ARACAJU E MUNICÍPIOS DO AGRESTE SERGIPANO

Autores

  • Natália Prudente Pinheiro Aguiar Universidade Tiradentes

Palavras-chave:

Diabetes Mellitus, etnobotânica, plantas medicinais.

Resumo

 

 

INTRODUÇÃO: O Diabetes Mellitus é uma doença crônica bastante estudada cientificamente a fim de buscar alternativas terapêuticas e maior qualidade de vida para os diabéticos.  O uso popular de plantas medicinais com finalidade profilática e terapêutica é uma prática utilizada desde a pré-história, porém pesquisas científicas por meio de observação e experimentação são cada vez mais realizadas a fim de se determinar às atividades farmacológicas e biológicas das espécies vegetais. OBJETIVO: Realizar um levantamento etnobotânico das plantas medicinais comercializadas para o tratamento do Diabetes Mellitus. MÉTODOS: O estudo foi de caráter quantitativo, descritivo e exploratório, mediante a aplicação de questionário semiestruturado. Foi abordado: dados gerais do entrevistado, principais plantas comercializadas, partes utilizadas, formas de preparo e modos de uso. Os dados foram obtidos através de entrevistas aos comerciantes de feiras livres, mercados municipais e lojas de produtos naturais de Aracaju e municípios do agreste sergipano (Monte Alegre de Sergipe, Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora de Lourdes, Canindé de São Francisco, Gararu e Porto da Folha). RESULTADOS: Foram entrevistados 30 comerciantes com a idade entre 20 a 61 anos, sendo a maioria do sexo feminino com o nível fundamental incompleto. Em relação ao conhecimento sobre as plantas comercializadas, a maioria relatou ter adquirido através de familiares e/ou de pessoas mais velhas da comunidade. Dentre as espécies mais citadas, detaca-se a Bauhinia forficata (19,60%) popularmente conhecida como “pata de vaca”, seguida da Quassia amara (15,68%) conhecida como “pau tenente”. Foi obtida uma relação final de 20 espécies comercializadas para o tratamento do Diabetes. Além disso, foi relatado que a parte das plantas mais utilizadas são as folhas (80%), sendo a sua infusão em água quente a principal forma de preparo (95%). CONCLUSÃO: Existe uma grande procura pela população por métodos alternativos para o controle de suas enfermidades.Dessa forma, mais estudos farmacológicos devem ser desenvolvidos a fim de comprovar e assegurar o uso popular das plantas medicinais na prevenção e tratamento do Diabetes. 

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Publicado

2017-09-18

Como Citar

Aguiar, N. P. P. (2017). PLANTAS MEDICINAIS COMERCIALIZADAS PARA O TRATAMENTO DO DIABETES MELLITUS NA CIDADE DE ARACAJU E MUNICÍPIOS DO AGRESTE SERGIPANO. Congresso Internacional De Atividade Física, Nutrição E Saúde, 1(1). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/CIAFIS/article/view/6260