Saúde física e mental na terceira idade: Um estudo farmacológico e Psicológico
Palavras-chave:
Farmacologia, doença, tratamento.Resumo
INTRODUÇÃO: Atualmente, observa-se que à medida que as pessoas envelhecem, surgem problemas de saúde mais persistentes. Na presença de condições crônicas e de perda da capacidade de reserva, tendem a ter sérias repercussões. Em consequência disso, os idosos tem predisposição a sofrerem de artrite, hipertensão, doença cardíaca e doença de Alzheimer. É importante nessa faixa etária controlar essas doenças através de dietas, fármacos e acompanhamento psicológico (PAPALIA. D. et al. 2006). OBJETIVOS: O objetivo deste artigo é avaliar aspectos da saúde física e mental na terceira idade, por via de tratamento farmacológico e psicológico visando estabelecer uma melhor qualidade de vida. METODOLOGIA: O presente estudo exerce caráter de pesquisa bibliográfica, mediante de uma busca de dados na literatura nacional e estrangeira e em artigos científicos, publicados entre os anos de 2005 a 2016. Enquanto a abordagem da pesquisa assume o método qualitativo, que é utilizado na investigação das doenças mais frequentes que surgem com o avanço da idade, por formas de tratamento farmacológico e psicológico, visando o controle da doença, além de salientar a importância de uma qualidade de vida, principalmente com a ajuda de uma boa alimentação e uma prática de exercícios físicos regulares. RESULTADOS: A artrite reumatóide é uma das doenças que mais acometem a população idosa, doença autoimune caracterizada por poliartrite periférica e simétrica que leva a deformidade e destruição de pequenas articulações e ossos adjacentes. O tratamento farmacológico inclui o uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), anti-inflamatórios esteroidais (AIEs), imunossupressores e fármacos modificadores do curso da doença (FMCD) (CARVALHO. C. et al. 2016). Outra preocupação constante é a doença de Alzheimer, decorrente de processo neurodegenerativo, que se manifesta por perdas cognitivas da memória, da linguagem e das funções visuoespaciais, com empobrecimento progressivo das habilidades e atividades diárias (DALGALARRONDO, 2008). Tacrina e donepezil são fármacos específicos para o alívio da doença de Alzheimer que podem ser prescritos nos primeiros estágios. Eles podem controlar sintomas, mas não detêm o processo subjacente de deterioração. Tratamentos comportamentais podem retardar a deterioração nas habilidades, melhorar a comunicação e reduzir o comportamento perturbador (PAPALIA. D. et al. 2006). CONCLUSÃO: Em virtude do que foi mencionado, conclui-se que o tratamento farmacológico pode ajudar a aliviar e controlar os sintomas das doenças, conciliado a uma boa alimentação, prática de atividades físicas, interação social e acompanhamento psicológico, juntos mostram resultados promissores para os tratamentos destas doenças se tornando essenciais para uma melhora na qualidade de vida.
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Referências
PAPALIA, D. E.; OLDS, S. W.; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento Humano – 8ª Ed. Porto Alegre: Editora Artmed, 2006.
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos mentais – 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
CARVALHO, C. H. F.; CARDOSO, C. F.; ERRANTE, P. R. Aspectos gerais e tratamento farmacológico da artrite reumatóide. Revista UNILUS Ensino e Pesquisa. São Paulo. 2016, out-dez 13(n. 33): 122-132.
MAS, R. G. Enfermedad de Alzheimer: Clínica, tratamiento y rehabilitación – 1ª Ed. Barcelona: Editora Masson, 2005.