ANÁLISE DA ASSIMETRIA NA AMPLITUDE DE MOVIMENTO NO TORNOZELO DE CORREDORES AMADORES DE RUA DE ARACAJU-SE-BRASIL

Autores

  • Kenia Rejane de Oliveira Batista Universidade Federal de Sergipe
  • SABRINA NOBRE LIMA DOS SANTOS

Resumo

INTRODUÇÃO: Devido ao seu fácil acesso e baixo custo, o número de praticantes de corrida tem crescido substancialmente. Cerca de 5% da população brasileira pratica essa modalidade que trás diversos benefícios, como a melhora da capacidade física e a diminuição do risco de doenças cardiovasculares (KOLKMAN, 2007). Por outro lado, o número de lesões que ocorrem nos corredores de rua é alto, e pode variar de 7 a 59 lesões para cada 1000 horas de exposição à corrida, ou seja, a incidência de lesões varia de 19% a 92%. Dentre os tipos de lesões que ocorrem nessa modalidade, as relacionadas ao complexo do tornozelo assume um papel preponderante na correta transmissão de força no sentido ascendente. Ademais, uma das mais de maior prevalência. O complexo articular do tornozelo, que consiste nas articulações talocrural, subtalar ou talocalcânea e tibiofibular distal, e seu papel funiconal é apresentar mobilidade e simetria ótimas, para não sobrecarregar outras estruturas articulares ou predispor o surgimento lesões. Segundo Baber (1990), o Limb Symmetric Index (LSI) de um atleta não deve ser maior que 5%, sendo aceitável um valor entre 5-10%. Valores maiores que 15% estão correlacionados com o aumento do risco de lesões. Sendo assim, se faz necessário a avaliação da assimetria de tornozelo de corredores, tendo em vista a grande contribuição dessa articulação para essa OBJETIVO: Analisar a assimetria da ADM do complexo articular do tornozelo de corredores amadores de rua de Aracaju/SE. METODOLOGIA: A amostra foi composta por 36 corredores (19 mulheres e 17 homens) com faixa etária entre 16 e 62 anos (Idade: 33,28 ± 12,19 anos). Para a análise da ADM de dorsiflexão foi utilizado um flexímetro (Sanny, FL6010, São Paulo, Brasil), o qual se aplicou o Teste de Weight-Bearing. O teste aplicado foi reproduzido por dois avaliadores treinados (coeficiente de correlação intracasse maior que 0,85), e familiarizados a mais de um ano com os procedimentos. Utilizou-se, obtiveram a média aritmética das duas avaliações. A fórmula para calcular o LSI foi: LSI= [(Membro Direito - Membro Esquerdo)/ ½( Membro Direito +Membro Esquerdo)] X 100. Estatística descritiva, com cálculo de média, desvio padrão e porcentagem foi utilizada. Os resultados estão apresentados em média ± DP. RESULTADOS: A assimetria do complexo articular do tornozelo de corredores amadores de rua de Aracaju/SE foi de 22,73 ± . CONCLUSÃO: Os praticantes amadores de corrida da cidade de Aracaju possuem 22,73% de assimetria na amplitude de movimento da articulação do tornozelo. Esse valor é considerado alto, e implica em uma maior predisposição a lesão.

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Publicado

2016-11-23

Como Citar

Batista, K. R. de O., & DOS SANTOS, S. N. L. (2016). ANÁLISE DA ASSIMETRIA NA AMPLITUDE DE MOVIMENTO NO TORNOZELO DE CORREDORES AMADORES DE RUA DE ARACAJU-SE-BRASIL. Congresso Internacional De Atividade Física, Nutrição E Saúde, (1). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/CIAFIS/article/view/3303

Edição

Seção

Resumo - Farmácia