SINTOMAS OSTEOMUSCULARES EM SERVIDORES DE UMA INSTITUIÇÃO PUBLICA DE ENSINO SUPERIOR DA REGIÃO CENTRO SUL

Resumo

INTRODUÇÃO: No século XVIII com o processo da Revolução Industrial a economia mundial sofreu modificações profundas, o trabalhador não mais produzia o que consumia e nem participava de todo o processo produtivo como antes, pois com o Inicio da Revolução surgiu o capitalismo que possibilitou a troca dessas ferramentas e da força humana pelas máquinas. Os únicos problemas não era esses, quanto aos fatores relacionados à organização do trabalho, não havia nenhuma flexibilidade, o ritmo era bastante intenso, o que levava a execução de grande quantidade de movimentos repetitivos em grande velocidade, fazendo com que gerasse grande sobrecargas nos grupos musculares, exigência de produtividade e equipamentos altamente desajustados e desconfortáveis. Dessa forma todos esses fatores acabaram gerando uma série de sintomas e doenças. OBJETIVO: Foi identificar os sintomas de doenças osteomusculares em Servidores Públicos de uma instituição publica de ensino superior da região Centro Sul. METODOLOGIA: a pesquisa foi realizada com 61 servidores do Campus Multi-institucional Humberto Teixeira - URCA (Universidade Regional do Cariri) e UECE (Universidade Estadual do Ceará). Teve como instrumento de coleta uma versão adaptada do questionário nórdico músculo esquelético. Os dados foram analisados no Programa SPSS 22.0, onde foram utilizadas as medidas de dispersão e tendência central, assim como cross-tabs para cruzamento entre as variáveis para realização da descritiva. RESULTADOS: Desse modo, teve-se como resultados que a maioria dos funcionários encontra-se em sua plena fase produtiva de 61 pessoas entrevistadas 48 estão ente 20 a 49 anos (78,7%). Da amostra (32,8%) relatam algum tipo de sintoma osteomuscular sendo que destes, (11,5) já tiveram afastados do trabalho devido ao problema. Das regiões mais acometidas está a coluna (14,8%), ombro direito (3,3%) e a coluna cervical (3,3%). Consta-se que há uma prevalência de sintomas osteomusculares em trabalhadores e que há a necessidade de ações de prevenção e promoção à saúde nos ambientes de trabalho. CONCLUSÃO: Diante dos resultados apresentados pode-se concluir que houve predominância do gênero feminino e que ambos os gêneros ainda estão em sua plena fase produtiva. Portanto, este estudo demonstrou que a prevalência de sintomas osteomusculares atingiu 32,8% dos trabalhadores, sendo a coluna, o ombro e a coluna cervical os locais mais afetados. Ao verificar a frequência de afastamento constatou-se que 11,5% do público pesquisado declararam que já tiveram que se afastar de suas atividades laborais devido a DORT. Por isso, é sugerível que se façam outras pesquisas relacionadas à saúde do trabalhador para que haja uma conscientização não só por parte da instituição, mas também dos funcionários para que se possa minimizar os problemas de saúde causados por suas atividades ocupacionais e terem uma melhor qualidade de vida.