DIFERENÇAS ANTROPOMÉTRICAS E COMPORTAMENTAIS ENTRE IDOSAS JOVENS E IDOSAS MAIS VELHAS

Autores

  • Luana Edla Lima Universidade Federal de Sergipe
  • ANA CATARINA MENESES DOS SANTOS Universidade Federal de Sergipe
  • JAMILLE MENDONÇA REINALDO Universidade Federal de Sergipe
  • Jamylle Araujo Almeida Universidade Federal de Sergipe
  • Raquel Simões Mendes Netto Universidade Federal de Sergipe

Palavras-chave:

Sobrepeso, Idosas, Imagem Corporal

Resumo

INTRODUÇÃO: Estimativas indicam que o Brasil em 2025 estará entre as seis nações mais envelhecidas do mundo (NERY, 2007 e IBGE, 2015). Com o processo de envelhecimento ocorrem mudanças metabólicas que refletem na composição corporal resultando, normalmente, em declínio da massa livre de gordura e aumento e redistribuição da adiposidade, concentrando principalmente na região visceral. Essas alterações corporais unidas ao sedentarismo e a má alimentação, contribuem para obesidade entre os idosos (MELLO, 2008). Dentre a população idosa, há um elevado número de mulheres que se mostram insatisfeitas com o excesso de peso corporal (PEREIRA, et al. 2009). OBJETIVOS: Comparar se idosas mais jovens e idosas mais velhas apresentam diferenças quanto a variáveis antropométricas econdições de saúde e nutrição. METODOLOGIA: A coleta de dados foi realizada no mês de junho de 2015. A amostra é composta por dezoito idosas ativas que foram divididas em dois grupos: Idosas Jovens ≤ 69 anos (IJ) (N=10) e Idosas Mais Velhas ≥ 70 anos (IMV) (N=8). Foi aplicada anamnese de saúde e nutrição e aferidos a massa corporal (kg), estatura, circunferência do braço (CB) e dobra tricipital (DCT). A partir destas medidas antropométricas foi calculado o Índice de Massa Corporal (IMC) classificados de acordo com os critérios preconizados por Lipschitz (1994). A normalidade dos dados foi analisada pelo teste Shapiro Wilk. Aplicou-se o testes T de Student e Qui-quadrado para comparação dos grupos. Considerou-se diferença estatística o valor de p<0,05. RESULTADOS: A amostra possui média de idade de 67 anos; 83% relata o uso de medicamentos contínuos, 73% apresenta fundamental incompleto. As IJ apresentaram maiores valores de DCT (32,2 ± 8,24 mm) (p=0,001) e massa corporal (71,6 ± 13,3 kg) (p= 0,029) quando comparado as II. Embora não haja diferença quanto a classificação do IMC (p= 0,57), as IJ apresentaram significativamente maior percepção de excesso de peso (78%) (p=0,01), como também tentativa de emagrecimento jovens (66,7%) (p= 0,04). CONCLUSÃO: As IJ apresentaram maior composição corporal relativa à adiposidade. Apesar de não haver diferença quanto ao IMC, há uma maior percepção do excesso de peso e tentativas de emagrecimento nos últimos seis meses entre as IJ em comparação com as IMV.

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Biografia do Autor

Luana Edla Lima, Universidade Federal de Sergipe

Departamento de Nutrição - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde

ANA CATARINA MENESES DOS SANTOS, Universidade Federal de Sergipe

Departamento de Nutrição - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde

JAMILLE MENDONÇA REINALDO, Universidade Federal de Sergipe

Departamento de Nutrição - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde

Jamylle Araujo Almeida, Universidade Federal de Sergipe

Departamento de Nutrição - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde

Raquel Simões Mendes Netto, Universidade Federal de Sergipe

Departamento de Nutrição - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde

Referências

IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Dia nacional do idoso. Disponível em: <http://teen.ibge.gov.br/calendario-teen-7a12/evento/1022-dia-nacional-do-idoso.html>. Acesso em: 14 dez. 2015.

MELLO, Danielli Braga De. Influência da obesidade na qualidade de vida de idosos. 2008. 93 f. Tese (Doutorado em Ciências na área de Saúde Pública). Escola Nacional de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 2008.

NERY, Marina. Revista de Informações e Debates do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Sociedade - A nova velha geração. Ano 4, Ed. 32, março. 2007. Disponivel em <http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article&id=1143:reportagens-materias&Itemid=39> Acesso em 20 de dezembro de 2015.

PEREIRA, Érico Felden; et al. Relação entre diferentes indicadores antropométricos e a percepção da imagem corporal em idosas ativas. RevistadePsiquiatria Clínica. Santa Maria, RS, v. 36, n. 2, p. 54-9. 2009.

VIRTUOSO, JaneisaFranck; et al. Perfil de morbidade referida e padrão de acesso a serviços de saúde por idosos praticantes de atividade física. Ciência & Saúde Coletiva, Santa Catarina, RS, v. 1, n. 17, p. 23-31, jan. 2012.

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Publicado

2016-11-23

Como Citar

Lima, L. E., MENESES DOS SANTOS, A. C., REINALDO, J. M., Almeida, J. A., & Mendes Netto, R. S. (2016). DIFERENÇAS ANTROPOMÉTRICAS E COMPORTAMENTAIS ENTRE IDOSAS JOVENS E IDOSAS MAIS VELHAS. Congresso Internacional De Atividade Física, Nutrição E Saúde, (1). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/CIAFIS/article/view/3281

Edição

Seção

Resumo - Nutrição