NÍVEIS DE FORÇA, ESTADO NUTRICIONAL E AUTONOMIA FUNCIONAL DE IDOSAS DO PROJETO DE CAMINHADA DA CIDADE DE VÁRZEA ALEGRE-CE
Palavras-chave:
Envelhecimento, Atividade física, Autonomia funcional, Estado nutricional, Força muscular.Resumo
INTRODUÇÃO:Com o avançar da idade ocorre uma diminuição progressiva da massa muscular e aumento do tecido adiposo, essa diminuição na massa muscular acomete com maior intensidade o sexo feminino e pode ocasionar diminuição na força e na capacidade funcional. OBJETIVO: analisar a correlaçãoda força de preensão manual FPM e estado nutricional com a autonomia funcional de idosasfisicamente ativas.METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, correlacional, realizado com 21 idosas,média de idade (68,62±6,087),praticantes de caminhada. As idosas foram avaliadas quanto à autonomia funcional através do protocolo de testes do Grupo de Desenvolvimento Latino-Americano para Maturidade GDLAM, e classificadas de acordo com a faixa etária G1 (60-64), G2 (65-69), G3 (70-74), G4 (75-79), G5 (≥80) anos. A FPM foi avaliada por dinamômetro de preensão manual, e o estado nutricional através do índice de massa corporal (IMC= P/A2). Utilizou-se na análise estatística software SPSS 22.0, análise descritiva (média e desvio padrão), cross-tabs e correlação de Spearman, com nível de significância de 5%.RESULTADOS: A média de classificação do índice geral de GDLAM (IG) em segundos foram G1(28,16±4,87), G2(26,21±2,61), G3(32,39±5,32), G4(33,39±6,56), G5(33,92±7,01), ficando classificados entre bom e regular, já a média de FPM foi relativamente baixa 3,76±2,30 Kgf, sendo que o IMC médio de 25,6±3,3 kg/m2 caracterizou (sobrepeso). Não houve correlação entre o IMC e o IG e a FPM e o IG (p>0,05).CONCLUSÃO: A força de preensão manual e IMC não interferiram no desempenho da autonomia funcional da população. A população estudada apresentou autonomia funcional preservada e classificada entre boa e regular, mesmo os níveis de força muscular sendo abaixo do esperado para um grupo ativo e muitas idosas estarem acima do peso ideal não foram fatores que interferiram no desempenho e capacidade funcional do grupo estudado.Downloads
Referências
ALEXANDRE, T. da S. et al. Relação entre força de preensão manual e dificuldade no desempenho de atividades básicas de vida diária em idosos do município de São Paulo. Saúde coletiva, v. 5, n. 24, p. 178-182, 2008.
CUNHA, R. C. L. et al. Efeitos de um programa de caminhada sob os níveis de autonomia funcional de idosas monitoradas pelo programa saúde da família. RevBrasGeriatrGerontol, v. 13, n. 2, p. 255-65, 2010.
DANTAS, E. H. M. et al. Functional Autonomy GDLAM ProtocolClassificationPattern in ElderlyWomen. IndianJournalofAppliedResearch, v.4, n.7, 2014. p.262-266.
DANTAS, E. H. M.; VALE, R. G. de S. Protocolo GDLAM de avaliação da autonomia funcional.Fitness & Performance Journal, n.3, 2004.p.175-182.
GERALDES, A. A.R. et al. A força de preensão manual é boa preditora do desempenho funcional de idosos frágeis: um estudo correlacional múltiplo. Rev. bras. med. esporte, v. 14, n. 1, p. 12-16, 2008.
PÍCOLI, T. da S.; FIGUEIREDO, L. L. de; PATRIZZI, L. J. Sarcopenia e envelhecimento. Fisioterapia em Movimento, v. 24, n. 3, 2011.
RODRIGUES, B. G. de S. et al. Autonomia funcional de idosas praticantes de Pilates. Fisioterapia e Pesquisa, v. 17, n. 4, p. 300-305, 2010.