RELAÇÕES ENTRE AUTOEFICÁCIA E OS MOTIVOS PARA A PRÁTICA ESPORTIVA DE ATLETAS DE ESPORTES COLETIVOS

Autores

  • Hortência Maria Santos de Melo Universidade Federal de Sergipe

Palavras-chave:

Motivação, Autoeficácia, Psicologia do Esporte, Atletas.

Resumo

INTRODUÇÃO: A autoeficácia está relacionada à capacidade de atuação diante da execução de uma tarefa particular. Dessa forma, a autoeficácia é uma percepção subjetiva, de modo que reflete a confiança no potencial no qual a pessoa acredita relacionando, assim, ao estado real de interesses (GOUVEIA, 2003). Está também relacionada à convicção no controle da execução bem-sucedida visando determinado resultado (GOMES et al., 2012). Não está atrelada à habilidade que um sujeito tem e sim à própria avaliação sobre o que possa fazer com o que possui. Sendo assim, autoeficácia, em determinadas situações, pode ser considerada como autoconfiança (MORTIZ; FELTZ; DIANE, 2000). Contudo, a autoeficácia não anda sozinha, ela muitas vezes está atrelada outros constructos como a da motivação. Existem diversas razões que levam o indivíduo à prática esportiva, entre elas satisfação, ciclo social, situação financeira. Logo, para entender o que leva um indivíduo a envolver-se e a praticar atividade física ou qualquer modalidade esportiva, deve-se considerar seu processo que é ativo, intencional e dirigido a um objetivo ou meta, envolvidos por fatores psicossociais que podem ser intrínsecos ou extrínsecos (SAMULSKI, 2009). OBJETIVO: Relacionar a autoeficácia e a motivação de atletas jovens para a realização de prática esportiva coletiva. METODOLOGIA: Este estudo se caracteriza pelo caráter descritivo e abordagem quantitativa A amostra foi composta por 60 atletas escolares, sendo 28 do sexo feminino e 32 do sexo masculino, 18 atletas na faixa etária de 13 a 14 anos e 42 atletas entre 15 e 17 anos. Os participantes eram praticantes das modalidades esportivas coletivas futsal, handebol e voleibol, e competiam em três níveis: local, regional e nacional. Foram utilizados os instrumentos para coleta de dados: questionário sócio demográfico de elaboração própria, para determinação das variáveis de estudo (sexo, idade, modalidade esportiva); o Participation Motivation Questionarie (PMQ) validado e adaptado para a língua portuguesa por Guedes e Netto (2013), e a Escala de Autoeficácia Percebida validada por Souza e Souza (2004). Os resultados se apresentam entre valores que variam de 0 a 5 advindos escalas tipo Liket. Foram utilizados o Teste T de Student e ANOVA e considerados significativos os valores de p ≤0,05. RESULTADOS: A média de autoeficácia foi considerada alta e não apresentou diferença significativa quanto à modalidade, sexo e idade. Os fatores motivacionais Atividade em Grupo e Emoção foram mais pontuados por praticantes de handebol e voleibol respectivamente; os demais motivos todos pontuaram sem diferença significativa. Em relação ao sexo, os motivos que geraram diferença nos resultados para mulheres foram emoção (3,68±0,76) e diversão (3,87±0,63). Atividade em grupo é mais pontuada por atletas mais jovens (4,25±0,62). CONCLUSÃO: Observou-se, no grupo estudado, alta percepção de autoeficácia em atletas de esportes coletivos. Nota-se a importância da motivação para o desporto coletivo destacada pelos fatores Atividade em grupo, Emoção e Diversão.

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Biografia do Autor

Hortência Maria Santos de Melo, Universidade Federal de Sergipe

Mestranda do Departamento de Educação Física da Universidade Federal de Sergipe

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Publicado

2016-11-23

Como Citar

Santos de Melo, H. M. (2016). RELAÇÕES ENTRE AUTOEFICÁCIA E OS MOTIVOS PARA A PRÁTICA ESPORTIVA DE ATLETAS DE ESPORTES COLETIVOS. Congresso Internacional De Atividade Física, Nutrição E Saúde, (1). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/CIAFIS/article/view/3190

Edição

Seção

Resumo - Educação Física