INFLUÊNCIA DA PRÁTICA DE MUSCULAÇÃO POR IDOSOS NA QUALIDADE DE VIDA: UM ESTUDO COMPARATIVO

Resumo

INTRODUÇÃO: O estilo de vida saudável tem sido associado ao hábito de práticas de atividades físicas e, consequentemente, a melhores padrões de saúde e qualidade de vida do idoso. Desta maneira, o treinamento de força se apresenta como uma condição favorável para auxiliar estas pessoas em atingir melhorias nestes aspectos. OBJETIVO: Comparar a qualidade de vida de idosos praticantes de musculação com a de idosos fisicamente inativos. METODOLOGIA: O estudo foi do tipo transversal e a amostra composta por 24 idosos praticantes de musculação (PM) (68,7 ± 5,4 anos) e fisicamente inativos (FI) (76,2 ± 8,2 anos), dentre eles 17 mulheres, escolhidos aleatoriamente em duas academias da cidade de João Pessoa e residentes do Lar da Providência Carneiro da Cunha. A qualidade de vida foi avaliada por meio do SF-36 (The medical outcomes study 36-item short-form healthy survey). O nível de atividade física foi avaliado através do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) versão curta, composto por oito perguntas objetivas e subjetivas. Para análise dos dados, utilizou-se de ferramentas da estatística descritiva. Após teste de normalidade (Shapiro Wilk), a comparação entre os grupos foi realizada através do teste t-Student para os dados paramétricos e Mann-Whitney para os não paramétricos, considerando o p < 0,05. RESULTADOS: Verificou-se que em sete dos oito domínios que envolvem a qualidade de vida, houve uma diferença significativa entre os grupos. Ocorreram diferenças significativas nos domínios da capacidade funcional (PM =83,75% e FI=39,58%), da vitalidade (PM =75,42% e FI =49,58%) e da limitação por aspectos físicos (PM = 91,67% e FI = 29,17%). Não houve diferença significativa no domínio da saúde mental (PM =76,67% e FI =70%). CONCLUSÃO: A qualidade de vida de idosos praticantes de musculação é significativamente melhor quando comparada a de idosos fisicamente inativos.