A PRÁTICA DA HIDROGINÁSTICA COMO POSSIBILIDADE NÃO-FARMACOLÓGICA, ASSOCIADA AO TRATAMENTO DE IDOSAS HIPERTENSAS

Autores

  • tecia Tathyene Melo UNIVERSIDADE TIRADENTES - UNIT
  • TECIA MELO

Palavras-chave:

Atividade Física para Idoso, Exercício Aeróbico, Hipertensão.

Resumo

INTRODUÇÃO: A hipertensão, é uma patologia que acometa a pressão arterial do indivíduo, que pode ser adquirida por vários fatores, desde o excesso de estrese emocional, excesso de peso, ingestão aumentada de álcool e comidas com sal, inclusive por fatores genéticos, ou consequentemente com a idade. No entanto, como observado, a hipertensão não é uma condição exclusiva dos idosos, porém, é neste público que existe um maior índice de diagnóstico da referida patologia. Atualmente, médicos em suas diversas especialidades, sugerem ao público da terceira idade a prática de atividades aeróbicas como auxiliador direto ao controle e combate a hipertensão. A prática regular de atividade física apresenta efetividade na qualidade de vida da população, principalmente da terceira idade. Porém, a escolha do exercício físico precisa ser de acordo com as reais condições do aluno. Seja o aluno idoso ou não. Referindo-se aos idosos, vale esclarecer que em muitos casos, além da hipertensão esse público de forma geral possui outras patologias conjugadas, como osteoporose, artrite, artrose, entre outros, que limitam diretamente sua mobilidade. Deste modo, a intervenção farmacológica acabava sendo a única e principal fonte de combate a hipertensão. O que se percebe é o aumento de idosos e pessoas hipertensas na modalidade hidroginástica, que em muitos dos casos foram orientados por médicos, em distintas especialidades a buscar a prática como possibilidade associativa ao uso dos medicamentos. Principalmente aos alunos acometidos com lesões ortopédicas. OBJETIVO: Analisar a partir da coleta de dados de idosas hipertensas e praticantes de hidroginástica a modalidade hidroginástica e sua contribuição não-farmacológica no tratamento da hipertensão. METODOLOGIA: Análise bibliográfica. Análise da pressão arterial em repouso antes da aula de hidroginástica e após a aula, de 12 senhoras idosas hipertensas, praticantes de hidroginástica, através do teste T-Student. RESULTADOS: Através do exercício alterações termodinâmicas na tentativa de restabelecer a homeostase e assim estimulando outros mecanismos corporais, inclusive em ambientes aquáticos possibilitam a redução pressórica. Podendo ocorrer redução nos valores a partir dos 15 minutos após o exercício. CONCLUSÕES: Com a análise dos dados coletados, pode-se afirmar a interferência positiva da hidroginástica como fator não-farmacológico na redução significativa dos valores pressóricos de senhoras idosas já diagnosticadas com hipertensão. Sendo os exercícios físicos aeróbicos eficazes no tratamento da redução da pressão arterial em hipertensos através do débito cardíaco, assim como a hidroginástica, também considerada por utilizar sistema energético aeróbico. Podendo relacionar hidroginástica como preferência dos médicos, devido aos baixos riscos de lesões articulares, apesar de ser eficaz no ganho e recuperação da mobilidade através do aumento da flexibilidade, tornando-se também um subsídio de estímulo a autoestima dos alunos, principalmente na terceira idade.

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Publicado

2016-11-23

Como Citar

Melo, tecia T., & MELO, T. (2016). A PRÁTICA DA HIDROGINÁSTICA COMO POSSIBILIDADE NÃO-FARMACOLÓGICA, ASSOCIADA AO TRATAMENTO DE IDOSAS HIPERTENSAS. Congresso Internacional De Atividade Física, Nutrição E Saúde, (1). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/CIAFIS/article/view/3153

Edição

Seção

Resumo - Educação Física