Potencial antioxidante de umbu (spondias tuberosa arruda cam.) Em distintos modelos antioxidantes in vitro

Autores

  • Daniel Alves de Souza Universidade Federal de Sergipe
  • Edilene Fernandes Nonato
  • Gildson Alex dos Santos
  • Ana Mara de Oliveira e Silva
  • Elma Regina Silva de Andrade Wartha

Palavras-chave:

Atividade antioxidante, fenólicos totais, umbu

Resumo

INTRODUÇÃO: O umbu (Spondias Tuberosa Arruda Cam.) é uma fruta típica do nordeste, considerada fonte de renda para pequenos agricultores, podendo ser consumida tanto in natura como polpa congelada, doces, umbuzada, sucos, etc. (CAVALCANTI; RESENDE, BRITO, 2000; MELO; ANDRADE, 2010). Destaca-se que as frutas, em geral, são consideradas fontes de compostos que propiciam benefícios à saúde, os quais compreendem fibras, minerais, e substâncias antioxidantes, dentre estas, compostos fenólicos e vitaminas A, C e E, etc. Por esse motivo as frutas, em particular regionais, estão sendo cada vez mais estudadas com o objetivo de avaliar seus efeitos benéficos ao organismo humano. OBJETIVOS: determinar o conteúdo de compostos fenólicos de umbu e avaliar sua capacidade antioxidante em distintos métodos in vitro. METODOLOGIA: Foram obtidos extratos a partir de polpa de umbu in natura liofilizada, usando como reagentes extratores: água destilada (EAq), etanol 80% (EEtOH) e metanol 80% (EMetOH). O conteúdo de fenólicos totais foi quantificado usando Folin Ciocalteau (SWAIN, HILLS, 1959) e o potencial antioxidante, avaliado por varredura de radicais DPPH (BRAND-WILLIANS et al., 1995), ABTS (RE et al., 1999) e capacidade redutora de ferro – FRAP (OYAIZU et al., 1986). RESULTADOS: O teor de fenólicos totais para os EAq, EMetOH e EEtOH foram 39,09, 36,87 e 21,23mg equivalentes de ácido gálico/g de amostra, respectivamente. Os EMetOH e EAq apresentaram maiores porcentagens de sequestro do radical DPPH (acima de 85 e 90%, respectivamente), cujos IC50 resultaram em 1,8 e 1,7 mg/mL de extrato, demonstrando serem mais efetivos por reduzirem 50% do radical DPPH com menores quantidades de extrato quando comparados ao EEtOH (3,5 mg/mL de extrato). Da mesma forma, na captação do radical ABTS, a atividade antioxidante foi maior para os EAq e EMetOH, assim como na capacidade redutora do ferro, 64,2 e 47,0 M de sulfato ferroso/mg de amostra, respectivamente. CONCLUSÕES: O umbu contém quantidades relevantes de fenólicos e expressiva atividade antioxidante para os EAq e EMeOH frente aos métodos de varredura dos radicais DPPH e ABTS e um bom potencial redutor na redução do ferro (FRAP). Portanto, há evidências de que as substâncias fenólicas presentes no umbu contribuam significativamente com a atividade antioxidante, podendo este ser considerado fonte natural de antioxidantes, que podem propiciar benefícios à saúde de indivíduos na redução do risco de doenças crônicas não transmissíveis.

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Biografia do Autor

Daniel Alves de Souza, Universidade Federal de Sergipe

Estudante de Nutrição, Universidade Federal de Sergipe. Pesquisador em projeto de iniciação científica com antioxidantes.

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Publicado

2016-11-23

Como Citar

de Souza, D. A., Nonato, E. F., dos Santos, G. A., e Silva, A. M. de O., & de Andrade Wartha, E. R. S. (2016). Potencial antioxidante de umbu (spondias tuberosa arruda cam.) Em distintos modelos antioxidantes in vitro. Congresso Internacional De Atividade Física, Nutrição E Saúde, (1). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/CIAFIS/article/view/3141

Edição

Seção

Resumo - Nutrição