PRESCRIÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS EM ÁREAS LIVRES PELO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NUM PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA

Autores

Palavras-chave:

Atividade física. Exercícios físicos ao Ar Livre. Saúde. Qualidade de Vida.

Resumo

INTRODUÇÃO: O presente estudo investigou praticantes de atividade física e suas percepções de modo subjetivo, no tocante à importância de o bacharel em Educação Física, orientar e prescrever exercícios físicos em áreas abertas na cidade de Aracaju-SE, a considerar o princípio da inserção do profissional ao Programa Saúde da Família. OBJETIVO: O estudo tem como objetivo verificar a importância de o profissional de Educação Física orientar e acompanhar adeptos de exercícios físicos ao ar livre. METODOLOGIA: A metodologia utilizada foi a da pesquisa descritiva por meio de um questionário, e o método de entrevista survey, (THOMAS & NELSON, 2007). O questionário usado foi do tipo fechado sendo composto por dez questões de perguntas objetivas; em duas delas, foi permitida mais de uma resposta. O questionário aplicado e respondido que totalizou uma amostra de 40 sujeitos adultos praticantes de atividade física em parques urbanos, praças e ciclovias de quatro pontos da capital Aracaju-SE, sendo esses: Norte, Sul, Leste e Oeste. RESULTADOS: 67,5% dos entrevistados são de mulheres; as mulheres da amostra estão mais fisicamente ativas que os homens. Notou-se que a caminhada é a forma de exercício físico mais utilizado por ambos os sexos. Para as mulheres, a incidência foi de 74,1%; para os homens, 76,9%. No tocante à frequência, 48,1% do total são mulheres e fazem atividade física cinco vezes por semana; dos homens 38,5%. Em relação ao programa saúde da família, 74,1 das mulheres conhecem o programa e 25,9% não conhecem; 30,8% dos homens conhecem e 69,2 não conhecem o programa. As mulheres frequentam mais a Unidade Básica de Saúde com 77,8%; os homens, com 22,2%. Em relação ao público feminino, 63% têm o acompanhamento do profissional de Educação Física em suas atividades ao ar livre, e os homens com 15,4% têm acompanhamento do professor de Educação Física e 37% das mulheres não têm a orientação e o acompanhamento; 84,6% do público masculino também não têm. 100% das mulheres ressaltam a importância do profissional, e 92,3% do grupo masculino afirmam a importância do profissional; somente 7,7% deste grupo destaca que não há importância tal acompanhamento. Do público feminino, 85,2% das entrevistadas diz que é muito importante a presença do profissional de Educação Física atuando junto ao posto de saúde, 14,8% salienta importante. 92,3% do público masculino mostram como muito importante o professor de educação física trabalhando no posto de saúde; 7,7%: importante; o item nenhuma importância não teve incidência. No grupo feminino, os resultados ficaram dispostos da seguinte forma: manter a forma e saúde, 51,9%; determinação médica, 22,2; estética, 3,7%; por prazer/gostar, 18,5%; outras não houve incidência. No grupo masculino, ficou ordenado: manter a forma/saúde 38,5%; determinação médica 38,5%; prazer/gostar 23,1%, combater o estresse, a alternativa outras não teve incidências. CONCLUSÃO: Conclui-se que, por meio da percepção subjetiva dos sujeitos entrevistados, a atuação do professor de Educação Física frente à prescrição e acompanhamento de exercícios físicos ao lar livre faz-se necessária, de modo a auxiliar no controle de patologias, prevenção e promoção de saúde e qualidade de vida.

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Biografia do Autor

Luan Teles Teles, Universidade Tiradentes

Educação Física. Saúde pública.

Referências

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Publicado

2016-11-23

Como Citar

Teles, L. T. (2016). PRESCRIÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS EM ÁREAS LIVRES PELO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NUM PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA. Congresso Internacional De Atividade Física, Nutrição E Saúde, (1). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/CIAFIS/article/view/3120

Edição

Seção

Resumo - Educação Física