CORRELAÇÃO ENTRE FORÇA DE PREENSÃO MANUAL, POTÊNCIA MUSCULAR E FORÇA DINÂMICA MÁXIMA DE JOVENS SEDENTÁRIOS

Autores

  • Vanessa Cristina Casalatina UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
  • José Carlos Aragão Santos Universidade Federal de Sergipe Ciências Biológicas e da Saúde Departamento de Educação Física.
  • Eduardo Oliveira Rocha Universidade Federal de Sergipe Ciências Biológicas e da Saúde Departamento de Educação Física.
  • Marta Silva Santos Universidade Federal de Sergipe Ciências Biológicas e da Saúde Departamento de Educação Física.
  • Marzo Edir da Silva Grigoletto Universidade Federal de Sergipe Ciências Biológicas e da Saúde Departamento de Educação Física.

Palavras-chave:

Treinamento, Aptidão Física, Jovens

Resumo

INTRODUÇÃO: O sedentarismo é das principais causas que afetam às capacidades físicas básicas, em especial a força muscular. Dessa maneira, o aumento da força muscular e de suas variáveis é uma forma bastante eficaz para atenuar os processos deletérios do sedentarismo, assim como um bom indicador do estado de saúde do indivíduo. Por outro lado, a avaliação dessas de manifestações da força requerem várias avaliações de diferentes grupos musculares em diversas condições, os quais demandam tempo e recursos tanto para o avaliador quanto para os avaliados. Entretanto, tem se reportado que a força de preensão manual é um indicador fiável da forca de diferentes grupos musculares em sujeitos sedentários. Por conseguinte, não há um consenso no que se refere à correlação entre a força isométrica de preensão e o desempenho em outras ações de força muscular, assim como em diferentes manifestações da força muscular (i.e.: velocidade de contração). OBJETIVO: Avaliar a correlação entre a força de preensão manual, potência muscular e força dinâmica máxima de jovens sedentários. MÉTODOS: A amostra foi composta por 98 indivíduos jovens saudáveis assintomáticos (25,9 ± 6,9 anos / 24,7 ± 3,4 Kg/m-2). Para avaliação da força isométrica de preensão manual foi utilizado o Hand Grip Test com a realização de duas tentativas realizadas de forma gradual e lenta pelo indivíduo, foi considerado para fins estatísticos o valor mais alto. Os testes de potência (POT) e de força dinâmica máxima (RM) de membros superiores foram realizados em padrões de movimento que simulam ações de puxar (remada articulada) e empurrar (supino horizontal). Para a POT, o avaliado foi instruído a realizar o movimento com máxima velocidade concêntrica, ao passo que, no teste de 1RM foi realizado um máximo de seis tentativas com três minutos de descanso entre cada. Foi realizada uma correlação de Pearson. O nível de significância foi estabelecido em 5%. RESULTADOS: Após análise dos resultados obtidos, foi encontrada uma correlação forte entre os valores de preensão manual e a POT na ação de puxar (POTremada: 0,821; p=0,01). Enquanto que nos demais testes foi encontrada somente correlação moderada (RMremada:0,710; p=0,01/ RMsupino:0,719; p=0,01 / POTsupino: 0,752; p=0,00). CONCLUSÂO: Com base na amostra e condições analisadas, a preensão manual influencia de forma mais direta na ação de puxar em alta velocidade. No entanto, no que se refere ao desempenho na ação de empurrar, a preensão manual não parece afetar de forma tão significativa.

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Biografia do Autor

Vanessa Cristina Casalatina, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

Ciências Biológicas e da Saúde Departamento de Educação Física.

Referências

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Publicado

2016-11-23

Como Citar

Casalatina, V. C., Santos, J. C. A., Rocha, E. O., Santos, M. S., & Grigoletto, M. E. da S. (2016). CORRELAÇÃO ENTRE FORÇA DE PREENSÃO MANUAL, POTÊNCIA MUSCULAR E FORÇA DINÂMICA MÁXIMA DE JOVENS SEDENTÁRIOS. Congresso Internacional De Atividade Física, Nutrição E Saúde, (1). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/CIAFIS/article/view/3094

Edição

Seção

Resumo - Educação Física