SÍNDROME DE ARNOLD CHIARI TIPO I: CUIDADOS AO PORTADOR

Resumo

Lorena Pina Galdino Sérgio Danillo Santana de Lima Juraci Maria Marta Prado Lima Nandiara Viana dos Santos SHIRLEY DÓSEA SANTOS NAZIAZENO Coren/SE: 133115 Universidade Tiradentes, Aracaju, Sergipe, Brasil lorena24011@hotmail.com INTRODUÇÃO: A Malformação de Chiari é uma síndrome que afeta o Sistema Nervoso Central, ocorre esporadicamente, mas também pode ser transmitida geneticamente. É caracterizada pela herniação do cerebelo através do forame magno. Em consequência, ocorre a compressão do tronco cerebral, o que leva a complicações respiratórias graves. É classificada como rara e possui baixa morbidade. A literatura descreve cinco tipos dessa malformação, sendo o tipo 1 o que possui maior gravidade. A disseminação do conhecimento desta síndrome, promoverá uma maior visibilidade para os profissionais de saúde, garantindo maior efetividade diagnóstica e terapêutica. OBJETIVO: Identificar na literatura a sintomatologia, tratamento cirúrgico e prognóstico da Síndrome de Arnold Chiari tipo I. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura executada por meio de artigos científicos publicados em revistas e em fontes virtuais como Scientific Electronic Library Online (SciELO), PubMed e Biblioteca Virtual da Saúde. RESULTADOS: A Síndrome de Arnold Chiari tipo I muitas vezes apresenta-se assintomática, ou pode apresentar alterações motoras, sensoriais, autonômicas, e cefaleia occipital, o que requer uma avaliação rigorosa dos indicativos clínicos, junto dos achados acompanhados nos exames de imagem. O tratamento cirúrgico consiste na descompressão da fossa posterior do crânio e seu principal objetivo é a restauração da circulação do líquido cefalorraquidiano através do forame magno. Porém o melhor prognóstico para o paciente exige da equipe uma assistência terapêutica voltada à reabilitação. Vale ressaltar que quanto mais cedo o tratamento for iniciado maior será a independência respiratória funcional, obtendo assim uma qualidade de vida ampla. CONCLUSÃO: Têm-se a necessidade de estabelecer uma maior visibilidade de tal patologia, levando em consideração a sua raridade e seus sinais e sintomas inespecíficos. Cabe a equipe multiprofissional, ofertar uma assistência efetiva, sendo necessário um conhecimento técnico-científico em conjunto ao julgamento crítico especializado.