AVALIAÇÃO ENERGÉTICA E DE MACRONUTRIENTES DA DIETA CONSUMIDA POR PACIENTES DIABÉTICOS EM TRATAMENTO NUTRICIONAL ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE ARACAJU-SE
Palavras-chave:
Diabetes, Macronutrientes, Valor EnergéticoResumo
INTRODUÇÃO O tratamento da diabetes requer mudanças no estilo de vida, especialmente em relação aos hábitos alimentares, prática de atividade física e uso de medicamentos (BRASIL, 2016; GERALDO et al., 2008; SBD, 2015; SBD, 2016). OBJETIVOS Analisar o Valor Energético Total e quantificar os macronutrientes na dieta de pacientes diabéticos em tratamento nutricional atendidos em um ambulatório de nutrição. METODOLOGIA Trata-se de um estudo transversal, com amostragem obtida por conveniência, composta por pacientes adultos diabéticos, de ambos os sexos, atendidos no ambulatório de Nutrição no Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU/UFS). Os critérios de inclusão foram pacientes com idade ≥18 anos e portadores de diabetes. A ingestão dietética foi obtida através do Recordatório 24 horas (R24h) de dois dias não consecutivos. Para comparação dos dados no acompanhamento nutricional foi realizado o teste paramétrico “t” pareado. Foi considerado o nível de significância estatística de 5% (p < 0,05). As análises estatísticas foram realizadas utilizando o Statistical Package for the Social Science, SPSS versão 20.0 para Windows. O tratamento estatístico foi efetivado através da média e desvio padrão dos parâmetros avaliados. A pesquisa foi previamente aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Sergipe (CEP/UFS, sob registro do CAAE Nº 00801212.8.0000.0058. RESULTADOS Dos 28 pacientes diabéticos, a média do consumo energético foi 1581,6 ± 526,4 kcal no início da intervenção (1) e após o tratamento nutricional (2)1128,5 ± 397,9 kcal (0,001). O consumo médio de carboidratos foi CHO1 209,8 ±68,0g e CHO2 159,5 ±44,92g (0,004). A média da ingestão de proteína foi PTN1 87,4 ±35,21g e PTN2 69,17 ±35,2g (0,042). A média da ingestão lipídios foi LIP1 41,05 ±29,2g, e LIP2 22,4 ±20,85g (0,003). A média da ingestão de Fibras1 18,6 ±7,5g e Fibras2 18,8 ±7,4g (0,930). Houve diferença significativa (p<0,005) no consumo de energético, proteico e de lipídio. CONCLUSÃO Conclui-se que em comparação com primeiro momento, no segundo momento houve melhora significativa da ingestão energética, proteica e lipídica. Aumento do consumo de fibras e redução do consumo de proteína.Downloads
Referências
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Cadernos de atenção básica n°16, Diabetes Mellitus. Disponível em: http://www.prosaude.org/publicacoes/diversos/cad_AB_DIABETES.pdf. Acesso em: 16 de agosto de 2016.
GERALDO, J.M. et al. Intervenção nutricional sobre medidas antropométricas e glicemia de jejum de pacientes diabéticos. Rev. Nutr.,Campinas, v.21, n.3, Mai./Jun. 2008.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Diretrizes da Sociedade Brasileira de diabetes 2015/2016. Disponível em:http://www.diabetes.org.br/sbdonline/images/docs/DIRETRIZES-SBD-2015-2016.pdf. Acesso em: 16 de agosto de 2016.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES A. Departamento de Nutrição e metabologia da sociedade brasileira de Diabetes. Disponível em: https://www.diabetes.org.br/pdf/manual-nutricao.pdf. Acesso em: 16 de agosto de 2016.
WORD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Report of a WHO consultation on obesity. In: Obesitypreventing and managing the global epidemic. Geneva: WHO; 1998.S