EFEITOS DE 12 SEMANAS DE TREINAMENTO FUNCIONAL E TRADICIONAL NA DORSIFLEXÃO DO TORNOZELO EM IDOSAS

Autores

  • Marcos Raphael Pereira Monteiro Universidade Federal de Sergipe
  • Marzo Edir Da Silva Grigoletto
  • Antônio Gomes De Resende Neto
  • Elenilton Correia De Souza
  • Alan Dos Santos Fontes

Palavras-chave:

exercício, aptidão física, envelhecimento

Resumo

INTRODUÇÃO: O movimento de dorsiflexão do complexo articular do tornozelo apresenta influência direta na marcha humana e por consequência na funcionalidade do indivíduo, a qual é comprometida ao longo do processo de senescência. A comunidade científica sugere que tanto o treinamento funcional quanto o tradicional podem melhorar parâmetros funcionais, entretanto questiona-se qual método é mais eficiente para o ganho de amplitude de movimento na flexão dorsal do tornozelo. OBJETIVO: Analisar os efeitos de doze semanas de treinamento funcional e tradicional no movimento de dorsiflexão do tornozelo em idosas. METODOLOGIA: 56 idosas foram aleatoriamente divididas em 2 grupos: Treinamento Funcional (TF: n=30, 65,2 ± 5,4 anos, 29 ± 4,9 kg/m²) e Treinamento Tradicional (TT: n=26; 65,7 ± 5,1 anos, 28 ± 5,4 kg/m²), ambos os grupos iniciavam o treinamento com exercícios de mobilidade articular, e então o TF realizava atividades com caráter de velocidade, agilidade, coordenação e potência muscular, organizados em circuito, enquanto o TT realizava uma caminhada de 15 minutos. Posteriormente ambos os grupos realizavam tarefas de força muscular com padrões de puxar, empurrar, agachar e transportar, e para diferenciar os grupos utilizou-se de pesos livres para o TF e exercícios em máquinas articuladas para o TT. Por último, os dois grupos realizavam tarefas de caráter cardiometabólico. A dorsiflexão do tornozelo foi avaliada através do Ankle test, utilizando um dispositivo especifica para avaliação “em carga”, denominado LegMotion®. Os dados foram apresentados como média e desvio padrão, e analisados a partir de uma ANOVA 2x2 com post hoc de Bonferroni para determinar as diferenças pré e pós-intervenção de cada grupo e verificar as diferenças entre os grupos. Ainda foi calculado o tamanho de efeito e o nível de significância considerado foi de 5%. RESULTADOS: Ao final das 12 semanas não houve diferenças estatisticamente significativas na comparação entre os grupos (p = 0,31). No entanto, os grupos apresentaram aumentos estatisticamente significativos em relação ao pré-teste (TF Pré = 7,3±2,1 Pós = 10,9±2,1; Effect Size = 1,71; p<0.01) (TT Pré = 7,4±2,5 Pós = 10,3±2,6; Effect Size = 1,38; p<0,01). CONCLUSÃO: Tendo em vista os sujeitos e as condições avaliadas, os protocolos de treinamento considerados parecem ser eficientes na melhora do ganho de movimento de dorsiflexão do tornozelo em idosas, com o treinamento funcional tendo um maior tamanho de efeito que o treinamento tradicional.

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Biografia do Autor

Marcos Raphael Pereira Monteiro, Universidade Federal de Sergipe

Aluno do curso de Fisioterapia da Universidade Federal de Sergipe, com predileção pela área de Fisioterapia Desportiva.

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Publicado

2016-11-23

Como Citar

Pereira Monteiro, M. R., Da Silva Grigoletto, M. E., De Resende Neto, A. G., De Souza, E. C., & Fontes, A. D. S. (2016). EFEITOS DE 12 SEMANAS DE TREINAMENTO FUNCIONAL E TRADICIONAL NA DORSIFLEXÃO DO TORNOZELO EM IDOSAS. Congresso Internacional De Atividade Física, Nutrição E Saúde, (1). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/CIAFIS/article/view/2967

Edição

Seção

Resumo - Farmácia