ANSIEDADE PRÉ – COMPETITIVA EM ATLETAS UNIVERSITÁRIOS

Resumo

INTRODUÇÃO: A ansiedade competitiva é uma percepção momentânea e negativa desencadeada pelo estresse no período pré-competição ,o que se constitui um desafio para o atleta e para a psicologia do esporte e do exercício, pois esta pode interferir negativamente no desempenho do atleta, caso o mesmo não dê conta do processo de adaptação aos fatores psicológicos. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi analisar a ansiedade-estado (competitiva) de atletas de basquete e handebol de um campeonato universitário, se o tempo de pratica influencia na ansiedade. MÉTODO: Participaram 20 atletas das equipes de basquete e handebol da Universidade Federal de Sergipe. Todos responderam ao questionário mediante assinatura no termo de consentimento livre esclarecido (TCLE). O questionário utilizado foi a versão brasileira do Competitive State Anxiety Inventory (CSAI-2). O (CSAI-2) engloba 27 itens, distribuídos em 3 subescalas: ansiedade somática, ansiedade cognitiva e autoconfiança. A pontuação mínima para cada escala é 9 e a mínima é 36. Cada atleta respondeu 3 vezes ao questionário, em 3 partidas , sendo duas na fase de grupos e uma na fase semifinal. Os dados foram analisados através do teste t de Student e Anova, utilizando o pacote estatístico SPSS 18.0. O nível de significância foi p ≤ 0,05. RESULTADOS: Não houve diferenças estatísticas significativas para nenhuma subescala: somática (p=≤0,856), cognitiva (p=≤0,166) e autoconfiança (p=0,237), ou seja atletas de basquete e handebol apresentaram resultados semelhantes resultados semelhantes nos níveis de ansiedade na fase de grupos e na semifinal. Em relação a subescala autoconfiança entre os grupos com um tempo maior de pratica encontramos diferença estatística através do teste “t” de Student (p=0,002). CONCLUSÃO: Com base nos dados podemos concluir que os atletas de handebol apresentam maior autoconfiança, em relação a ansiedade somática e cognitiva, do que os atletas de basquetebol, pode-se observar também que o tempo de prática no esporte não teve influência sobre o nível de ansiedade e sim sobre a autoconfiança.