EDUCAÇÃO FÍSICA COMO PROVEDORA DE QUALIDADE DE VIDA NA 3ª IDADE.

Autores

  • Danielle Santos Silva Universidade Tiradentes(UNIT)

Resumo

INTRODUÇÃO O ciclo da vida consiste em processos de nascimento, desenvolvimento, envelhecimento e morte. O corpo possui características inerentes de cada etapa deste ciclo. No envelhecimento, o organismo desenvolve um processo degenerativo das funções motoras e físicas, entretanto diversas linhas de pesquisas convergiram em estabelecer práticas de forma mitigar os efeitos desse processo na velhice. OBJETIVOS a) Definir os efeitos degenerativos comuns na velhice; b) Apresentar as recomendações dos especialistas para minimizar tais efeitos; c) Demonstrar os resultados pela implementação das recomendações. METODOLOGIA A metodologia consiste em pesquisas bibliográficas propostas pelo professor orientador. RESULTADOS Segundo Shepard (2001, apud Aragão et al, 2002), os humanos passam pelos processos fisiológicos de nascimento, desenvolvimento, envelhecimento e morte. Naturalmente, o organismo sofre alterações biológicas, psicológicas e sociais inerentes de cada etapa. Durante a história da humanidade, o ser humano fez uso de diversas práticas para aumentar sua longevidade desde o místico ao racional. O desenvolvimento socioeconômico e cultural proporcionou uma mudança radical nos hábitos da sociedade, alguns negativos. Essas alterações comprometeram a capacidade de adaptação e de desempenho psicofísicas, afetando a qualidade de vida das pessoas. (WHO,1999b, apud ARAGÃO et al, 2002). Diversas pesquisas estabelecem uma relação entre atividade física e longevidade, indivíduos que mantiveram um nível de atividade física sistemática, possuem maior capacidade física do que seus companheiros sedentários. Aqueles que não praticam exercícios apresentam o dobro de risco de doenças cardiovasculares quando comparados com os ativos. Os exercícios, tem efeito protetor da arteriosclerose. Além disso, estudos mostram o efeito positivo da atividade física na autoestima, autoconceito, autoimagem, depressão, ansiedade, insônia e na socialização. (MATSUDO, 2006) Os idosos são os mais vulneráveis a fatores como a morte de amigos, a aposentadoria, os problemas financeiros, o isolamento, o estado de saúde – doença. Deste modo, a atividade física pode ser um elemento útil, ajudando as pessoas mais velhas a um melhor ajustamento a estas alterações do seu papel na sociedade, quer do ponto de vista profissional e não raramente do ponto de vista familiar. (MOTA et al, 2016) As estatísticas demonstram que 30% dos idosos em países ocidentais sofrem queda ao menos uma vez ao ano. Devemos considerar o gasto do estado na assistência em saúde. Logo, tais estudos comprovam que atividades físicas regulares contribuem para mitigar a incidência desses eventos, por fortalecer as funções motoras do corpo. (MAZO et al, 2007) Os benefícios de uma atividade física regular de intensidade relativamente baixa como andar, subir escadas, pedalar e dançar são extremamente significativos para o idoso. O profissional orientador fomentar atividades informais para cativar o aluno, analisando o perfil de cada pessoa para minimizar o risco de lesões ou complicações de forma a garantir que a atividade seja prazerosa. (CARVALHO et al, 1996) CONCLUSÃO Os idosos necessitam cuidados especiais, são fundamentais ações governamentais, familiar e do próprio ancião. Levantamentos governamentais sobre a relação custo x assistência à saúde comprovam que a implantação de uma rotina com atividades físicas diminuem a incidência de doenças degenerativas e favorecem o bem estar psíquico, consolidando os preceitos da qualidade de vida.

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Publicado

2016-11-23

Como Citar

Silva, D. S. (2016). EDUCAÇÃO FÍSICA COMO PROVEDORA DE QUALIDADE DE VIDA NA 3ª IDADE. Congresso Internacional De Atividade Física, Nutrição E Saúde, (1). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/CIAFIS/article/view/2867

Edição

Seção

Resumo - Educação Física