UM RELATO DE EXPERIÊNCIA NO ENSINO FUNDAMENTAL EM UMA ESCOLA DA REDE PARTICULAR ARACAJU
Palavras-chave:
Estágio. Ensino. Aprendizagem.Resumo
INTRODUÇÃO: O estágio supervisionado de ensino II é curricular e é um espaço de construções significativas no processo de formação de professores e deve ser entendido como uma oportunidade de formação contínua da prática pedagógica (SANTOS, 2005), além de ser uma disciplina integradora, pois promove a ligação entre a teoria e a prática. Sua função é a de integrar os ambientes escolares e acadêmicos articulando os conteúdos específicos e didáticos, desempenhando um papel decisivo para a formação de professores (ZIMMERMANN e BERTANI, 2003). O objetivo do estágio é propiciar ao estudante uma aproximação com o cotidiano no qual irá atuar. Ao participar das atividades de uma escola, o estagiário deve ter consciência de que a finalidade é sua formação como professor (CARVALHO, 1985). Entre outras coisas, o estágio proporciona, aos alunos, um suporte importante para o desenvolvimento de competências essenciais para o exercício profissional (PIMENTA, 2001). OBJETIVO: Este trabalho tem por objetivo relatar a vivência prática dos acadêmicos em Educação física, através das regências de aulas e observações da estrutura da escola e identificar a importância do estágio. METODOLOGIA: Para efetivação da experiência do Estágio Supervisionado do Ensino II foram adotados como procedimentos metodológicos a análise descritiva de forma concisa e crítica, além de relatórios de observação e regências, na perspectiva do conflito e da solução de problemas e na vivência das atividades, sendo observada também a estrutura do campo de estágio através de um questionário com 30 perguntas. A população do estudo foram alunos do ensino fundamental I e II. RESULTADOS: Ao falar da estrutura, a escola possui rampas, corrimões, banheiros adaptados, sinalização correta para atender a portadores de deficiência e audiovisuais. A estrutura da educação física dispõe de materiais de todas as modalidades, quadras e 23 professores formados. As regências foram realizadas nas turmas do ensino fundamental I e II, com o tema dança e os conteúdos da modalidade ginástica artística. Foram desenvolvidos vários exercícios da ginástica nos diversos aparelhos, como a trave de equilíbrio, as paralelas assimétricas, o cavalo e o solo. O estágio nos trouxe vários pontos positivos, entre os quais podemos citar a prática docente que vivenciamos, adquirindo assim mais conhecimento prático para a atuação na vida profissional. Além de proporcionar um contato direto com os alunos, a prática de campo nos preparou para os desafios que possamos enfrentar na nossa carreira. Por ser uma modalidade que não tínhamos vivenciado melhor, sentimos um pouco de dificuldade no início do estágio. A experiência de conhecer melhor a modalidade de ginástica foi bastante prazerosa, além de despertar-nos para um conhecimento novo, antes desconhecido. CONCLUSÃO: Podemos concluir que o estágio supervisionado de ensino II tem uma importância fundamental para a evolução do estagiário enquanto acadêmico, pois é nesse momento que o aluno vivencia a prática pedagógica que o acompanhará na sua vida profissional. A transição realizada pelo estagiário, que vai de aluno a professor, é o momento mais importante durante todo o curso de graduação.Downloads
Referências
CARVALHO, A.M.P. Prática de Ensino: os estágios na formação do professor. São Paulo, Biblioteca Pioneira de Ciências Sociais, 1985.
CASTOLDI, R.; POLINARSKI, C.A. Considerações sobre estágio supervisionado por alunos licenciando em Ciências Biológicas. In: VII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, Florianópolis, 2009. Anais do VII ENPEC, Belo Horizonte: ABRAPEC, 2009.
PIMENTA, S.G. O Estágio na Formação de Professores: Unidade Teoria e Prática? 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2001. 186 p.
SANTOS, H.M. O estágio curricular na formação de professores: diversos olhares. In 28ª Reunião Anual da ANPED, GT8 – Formação de Professores. Caxambu, 2005.
ZIMMERMANN, E. E BERTANI, J.A. Um novo olhar sobre os cursos de formação de professores. Cad.Bras.Ens.Fís., v.20, n.1: 43-62, 2003.