AVALIAÇÃO DE NÍVEIS DE ATIVIDADE FÍSICA HABITUAL EM JOVENS UNIVERSITÁRIOS
Palavras-chave:
Atividade física, gênero, acadêmicosResumo
INTRODUÇÃO: A atividade física é definida como qualquer movimento corporal, produzido pela musculatura esquelética, que leva ao gasto energético (VASCONCELOS et al., 2012). Segundo alguns estudos a atividade física contribui de forma positiva para a saúde, melhorando a qualidade de vida do indivíduo, diminuindo o sedentarismo e as doenças hipocinéticas (VILARTA e GONÇALVES, 2004). Perante Guedes et al. (2006) e Evangelista (2012) a inatividade física é um componente negativo à saúde porque eleva a incidência de cardiopatias, diabetes, hipertensão, osteoporose e alguns tipos de câncer. OBJETIVO: Investigar os níveis de atividade física habitual de jovens universitários. METODOLOGIA: Este estudo é do tipo transversal, realizado no laboratório de Biociência da Motricidade Humana (LABIMH) da Universidade Tiradentes (UNIT), contendo uma amostra de 10 jovens universitários do gênero masculino, com intuito de avaliar a atividade física habitual no qual foi utilizado o questionário de Baecke validado para o Brasil (FLORINDO e LATORRE, 2003). O instrumento escolhido para mensurar o nível de atividade física averigua a atividade física nos últimos 12 meses. Este escore varia de 1 a 5, sendo 1 menor índice de atividade física e 5 maior índice. E é composto por 16 questões e envolve três componentes da atividade física: 1) atividades físicas ocupacionais (AFO - Q1 a Q8); 2) atividades físicas no lazer (AFL - Q9 a Q12); e 3) atividades físicas de lazer e locomoção excluindo exercícios físicos (AFL - Q9 a Q12). RESULTADOS: Os jovens avaliados apresentaram uma classificação forte do NAFH e ao analisar a AFL este índice apresentou uma média maior entre os demais. E isto reflete uma maior preocupação entre eles em praticar atividades físicas apesar das várias tarefas a cumprir durante a semana como estudos e trabalho. O que sugere que o lazer deve ser mais contemplado pelas políticas públicas. E a adoção de alguma atividade física nas horas de lazer é decisivo na manutenção do corpo físico, quanto a aspectos fisiológicos, sociais e psicológicos (VASCONCELOS, 2012 apud GUEDES et al., 2002 e COSTA et al., 2003). CONCLUSÃO: Deste modo, verificamos que apesar das várias tarefas do dia a dia os alunos ainda encontram tempo para praticar esportes e atividades de lazer com o intuito de melhorar a saúde e a qualidade de vida. E a pratica de atividade física habitual sobretudo os exercícios físicos, atividades físicas de lazer e de locomoção do cotidiano contribui para o aumento e preservação da densidade mineral e diminui o desenvolvimento de doenças cardíacas, do diabetes tipo II e alguns tipos de câncer.Downloads
Referências
EVANGELISTA, A. L. Verificar a associação entre o nível de atividade física e qualidade de vida em mulheres com câncer de mama tratadas com intuito de cura. São Paulo: Fundação Antônio Prudente, 2012.
FLORINDO, A. A.; LATORRE, M. R. D. O. Validação e reprodutibilidade do questionário de Baecke de avaliação da atividade física habitual em homens adultos. Rev Bras Med Esporte, v. 9, n. 3, p. 121-8, 2003.
GUEDES, D. P.; SANTOS, C. A.; LOPES, C. C. Estágios de mudança de comportamento e prática habitual de atividade física em universitários. Rev. Bras. Cineantropom. Desempenho Hum, 8: 5-15, 2006.
VASCONCELOS, E. R. et al. NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA HABITUAL DOS ESTUDANTES DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DA FUNORTE. Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol.11, n.3, 2012.
VILARTA, R.; GONÇALVES, A. Qualidade de Vida – Concepções Básicas Voltadas à Saúde. In: Qualidade de vida e atividade física: explorando teoria e pratica. São Paulo: Manole, 27 – 61, 2004.