MOTIVOS DE ADESÃO À PRÁTICA DE GINÁSTICA LABORAL

Autores

  • Daianne Cardinalli Rêgo UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
  • Jessica da Silva Silveira UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
  • Gracielle Costa Reis UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
  • Deborah Lima Ramos de Melo UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
  • Afrânio de Andrade Bastos UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

Palavras-chave:

Atividade motora, Motivação, Saúde do trabalhador.

Resumo

INTRODUÇÃO: A transição da manufatura para a modernização do trabalho gerou um impacto na saúde do trabalhador (RODRIGUES; BELLINI, 2010). Esforços repetitivos tem sido a causa de muitos problemas para a saúde, gerando dor e desconforto (YASS; SPROUT; TATE, 1996). Sendo assim, empresas têm implantado programas de Ginástica Laboral com o intuito de prevenir doenças ocupacionais e melhorar a qualidade de vida do trabalhador. A Ginástica Laboral procura trabalhar os aspectos físico, social e psicológico, preparando o trabalhador para a sua jornada de trabalho, prevenindo lesões e proporcionando momentos de descontração e socialização no trabalho (POLITO e BERGAMASCHI, 2006). OBJETIVO: Desta forma, esse estudo verificou os motivos de adesão à prática da Ginástica Laboral em uma instituição pública. METODOLOGIA: Participaram da pesquisa funcionários (n = 38) alocados no TRT-SE, de ambos os sexos, com idades entre 20 a 65 anos de setores aleatórios, dos quais 24 do sexo feminino e 14 do sexo masculino, e que participavam há mais de 3 meses do programa de Ginástica Laboral. Foi aplicado, além do questionário socioeconômico, um instrumento com 25 itens adaptado por Chagas e Samulski (1992) que mensura os motivos pelos quais o indivíduo pratica Ginástica Laboral.  Os participantes responderam cada item numa escala de importância tipo Likert de 4 pontos. Para a análise dos dados foi utilizada a estatística descritiva, teste t de Student para amostras independentes, considerando significativos os valores de p≤ 0,05. RESULTADOS: A pontuação média da amostra foi de 2,71. Os itens que mais pontuaram foram: aumentar o bem-estar corporal (3,66) e melhorar a qualidade de vida (3,63). Foram observadas diferenças estatísticas significantes quanto ao gênero, masculino pontuou 2,44 e feminino 2,87. Quando comparados os que realizam somente a Ginástica Laboral com os que praticam outra atividade física além dela, não foram encontradas diferenças significativas, assim como para o fator idade. CONCLUSÃO: Portanto, a prática de ginástica laboral é motivada, principalmente, pelo aumento do bem-estar corporal e melhora a qualidade de vida promovida aos participantes. As mulheres apresentam maior interesse pela prática, demostrando com clareza a importância que a mulher dá ao cuidado com a saúde. Trabalhadores bem informados e conscientes de que seus comportamentos podem determinar o risco maior ou menor de adoecer certamente são mais saudáveis, produtivos e, possivelmente, mais felizes (SAMPAIO; OLIVEIRA, 2008). Para tanto, fica a necessidade do direcionamento de estratégias para melhora dos programas de Ginástica Laboral nos quais ambos os sexos sejam ativos e avaliem positivamente os benefícios da prática para o bem-estar e a qualidade de vida.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Daianne Cardinalli Rêgo, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA/MESTRADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Gracielle Costa Reis, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA/MESTRADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Deborah Lima Ramos de Melo, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA/MESTRADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Afrânio de Andrade Bastos, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

DOCENTE DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA/MESTRADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Referências

CHAGAS, M. H.; SAMULSKI, D. M. Análise da motivação para atividades físicas em academias de ginástica de Belo Horizonte. In: I Semana de Iniciação Científica da UFMG. Belo Horizonte, 1992.

POLITO, E.; BERGAMASCHI, E. C. Ginástica Laboral teoria e prática. Rio de Janeiro: 3° edição: Sprint, 2006.

RODRIGUES, P. F. V.; BELLINI, M. I. B. A Organização do Trabalho e as Repercussões na Saúde do Trabalhador e de sua Família. Revista Textos & Contextos, Porto Alegre, v. 9, n. 2, p. 345 - 357, ago./dez. 2010.

SAMPAIO, A. A.; OLIVEIRA, J. R. G. A Ginástica Laboral na promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida no trabalho. Caderno de Educação Física, v.7, n.13, 2008.

YASS, A.; SPROUT, J.; TATE, R. Upper limb repetitive strain injuries in Manitoba. American Journal of Industrial Medicine, New Jersey, v. 30, p. 461-72, 1996.

Downloads

Publicado

2016-11-23

Como Citar

Rêgo, D. C., Silveira, J. da S., Reis, G. C., Melo, D. L. R. de, & Bastos, A. de A. (2016). MOTIVOS DE ADESÃO À PRÁTICA DE GINÁSTICA LABORAL. Congresso Internacional De Atividade Física, Nutrição E Saúde, (1). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/CIAFIS/article/view/2779

Edição

Seção

Resumo - Educação Física