EFEITOS DA DANÇA NO DESENVOLVIMENTO DAS CAPACIDADES MOTORAS EM PORTADORES DE SÍNDROME DE DOWN

Resumo

INTRODUÇÃO: A dança é uma atividade física que proporciona diversos benefícios aos adeptos da prática. Reduz os riscos de doenças cardiovasculares, os distúrbios do aparelho locomotor e até mesmo a depressão e a ansiedade (PAULA, 2010). Onde estudos, apontam a importância dessa prática no desenvolvimento das habilidades motoras, sensoriais e intelectuais para indivíduos portadores de necessidades especiais, como síndrome de down. OBJETIVO: Analisar os benefícios da Dança, para pessoas portadoras de Síndrome de Down. METODOLOGIA: A pesquisa foi realizada no Google acadêmico, com o objetivo de encontrar artigos científicos, publicados em revistas da área, que trouxesse esclarecimentos sobre os benefícios da utilização da dança para portadores da síndrome de down. Depois de analisar quinze artigos, cinco foram selecionados para a realização desse estudo. RESULTADOS: Segundo Zausmer (1998), o auxilio precoce a uma criança com síndrome de down, é essencial para desenvolver os interesses e habilidades necessários para a realização de uma variedade de atividades físicas e recreacionais, como dançar acompanhando ritmos com o movimento. A prática da dança pelos portadores de síndrome de down os beneficia pelos aspectos lúdicos que o movimento, a música ou sons proporcionam, dando oportunidade para a facilitação do movimento, da reabilitação ou reeducação do gesto (CASTRO, 2005). A dança, muitas vezes está ligada aos serviços da fisioterapia ou da terapia ocupacional, mas possui suas próprias características, pois difere das terapias convencionais, levando em conta que é um exercício que se pratica “brincando”,favorecendo a percepção e o contato com o próprio corpo, sendo que a estimulação do esquema corporal é essencial para a descoberta de possibilidades de movimentos ainda não praticados (PERES & GONÇALVES, 2001). A dança enquanto educação surge como uma alternativa para o desenvolvimento do portador de síndrome de down, pois na prática, a dança reforça a ideia de que a pessoa precisa se reconhecer, se relacionar com os outros, desenvolver suas capacidades motoras, sociais, afetivas e cognitiva, além do seu conteúdo representativo, que permite a expressão dos conflitos contextualizados através de um processo simbólico, que permite a exteriorização, com conseguinte liberação dos efeitos psicológicos (RODRÍGUEZ, 2001). CONCLUSÃO: Portando, a dança é uma das possibilidades para o aprimoramento do esquema motor do portador de síndrome de down, melhorando e tornando mais eficiente suas expressões corporais.