RELATO DE EXPERIÊNCIA EM UM CENTRO DE REABILITAÇÃO EM ARACAJU
Palavras-chave:
Reabilitação. Educação Física. Promoção da Saúde.Estágios.Resumo
INTRODUÇÃO: O estudo é caracterizado como um relato de experiência no Estágio Supervisionado II-Bacharelado em Educação Física durante 4 meses, com foco principal na intervenção in loco, pelo discente. O campo de estágio escolhido foi um Centro de Reabilitação localizado no município de Aracaju-SE, que atende funcionários ativos e inativos do Estado, que apresentam diferentes patologias. A experiência de prática profissional é de suma importância, pois nesse nível de ensino possibilita, através dos seus diversos aspectos, a compreensão acerca da relação teórica e prática aos futuros profissionais, além de favorecer as discussões que envolvem a Educação Física. Uma pesquisa realizada com 340 discentes concluintes do curso Educação Física Bacharelado de onze instituições de ensino superior do Estado do Paraná que, apesar de serem reconhecidos déficits no estágio curricular, os discentes avaliam a disciplina como importante e reconhecem suas contribuições, ressaltando que é por meio dessa prática que se possibilita a relação entre teoria e prática, bem como a aproximação com o mercado de trabalho. Vale ressaltar, que a importância do contato direto com algumas patologias, e da prática do exercício físico para o tratamento das mesmas, seja ele voltado para o fortalecimento ou para a recuperação da musculatura envolvida, uma grande vivência para o acadêmico (ANVERSA et al, 2015).OBJETIVOS:Vivenciar e Intervir através de experiências que possibilitem integrar teoria e prática a partir de situações concretas,realizadas no campo de estágio ligado à Reabilitação.METODOLOGIA: O presente estudo caracterizou-se como uma pesquisa de campo, foi realizada: escolha do local do estágio, dias e horários, observação e caracterização estrutural e administrativa do mesmo, troca de saberes com o professor colaborador e preceptor e por último as intervenções do acadêmico. O último passo se deu pela realização de uma análise do quadro clinico do paciente a partir dos encaminhamentos feitos pelo médico e/ou fisioterapeuta. A partir daí, o Profissional de Educação Física monta um plano de tratamento inicial com exercícios de musculação, com carga, séries e repetições de acordo com a necessidade do paciente. Após a montagem desse plano de tratamento, inicia-se a aplicação do mesmo durante dez dias, após esse período o paciente é liberado, caso não apresente nenhuma restrição ou queixa do quadro patológico. RESULTADOS: Com as intervenções realizadas nesse período, foi possível perceber o contributo do exercício físico no processo de reabilitação e recuperação dos pacientes atendidos pós procedimentos cirúrgicos de implantação de prótese nos joelhos com diagnósticos de Artrose e Condromalácia. Foi percebido ao longo do tratamento uma melhora significativa no quadro clínico dentre ao quais a diminuição da dor, ganho de força e amplitude de movimento e o aumento da capacidade funcional.(FLECK e KRAEMER,2006) apud LESSA;FURLAN; CAPELARI,2012; REBUTINI et al,2013;BRUNONI et al,2015;VIEIRA & QUEIROZ,2013).CONCLUSÃO: Conclui-se que durante o estágio, foi possível verificar como o treinamento resistido é de fundamental importância para pacientes com diferentes patologias, pois além de contribuiu de maneira significativa no processo de reabilitação e recuperação, também auxilia na manutenção da capacidade funcional do indivíduo, além de melhorar outros aspectos, como a qualidade de vida,bem-estar e a autoestima.
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Referências
ANVERSA, A. L. B. [et al]. O estágio curricular em Educação Física – Bacharelado. Revista Kinesis, vol. 33, nº 1, p. 24-39, jan-jun, 2015, Santa Maria.
BRUNONI, L. et al. Treinamento de força diminui os sintomas depressivos e melhora a qualidade de vida relacionada a saúde em idosas. RevBrasEducFís Esporte, São Paulo, 2015, Abr/Jun; 29(2): 189-96.
LESSA, P. FURLAN, C. C. CAPELARI, J. B. Pedagogia do corpo e construção do gênero na prática de musculação em academias. Motrivivência, 2012, no 37, p. 41-50.
REBUTINI, V. Z. et al. Efeito do treinamento resistido em paciente com fibromialgia: Estudo de caso. Motriz, Rio Claro, v. 19, n. 2, p. 513-522, abr./jun., 2013.
VIEIRA, L. G. U. QUEIROZ, A. C. C. Análise metodológica do treinamento de força como estratégia de controle da pressão arterial em idosos: uma revisão. RevBrasGeriatr. Gerontol, Rio de Janeiro, 2013; 16(4): 845-854.