Índice de Conicidade em Crianças
Palavras-chave:
Crianças, Obesidade, Doença,Resumo
INTRODUÇÃO: atualmente o ritmo de crescimento em crianças vem variando conforme o peso e composição corporal, revelando um grave problema de saúde pública, devido ao sobrepeso e obesidade que gera vários indicadores de risco metabólico (GRIEBLERA et al., 2015; BEE et al., 2013; BEATRIZ et al. 2013; SCHMIDT et al., 2006). OBJETIVOS: avaliar o índice de conicidade (IC) em crianças de dois a dez anos de ambos os sexos e identificar se os mesmos possuem riscos de doenças cardiovasculares. METODOLOGIA: A pesquisa foi realizada em 06 (seis) municípios do estado de Sergipe, onde, a amostra foi caracterizada por 14 participantes. Para a avaliação do IC foi necessário medir o peso, estatura e circunferência da cintura (CC). De acordo com a fórmula de conicidade é uma relação entre a circunferência da cintura (m) e a raiz quadrada da divisão do peso (kg) pela estatura (m) multiplicada pela constante 0,109. O numerador é a medida da circunferência da cintura em metros. O valor 0,109 é a constante que resulta da raiz da razão entre 4π (originado da dedução do perímetro do círculo de um cilindro) e a densidade média do ser humano de 1 050 kg/m³. Assim, o denominador é o cilindro produzido pelo peso e estatura de determinado indivíduo (PITANGA E LESSA, 2004). O IC é de 1,00 a 1,73, partindo de um cilindro perfeito para um cone duplo perfeito. RESULTADOS: de acordo com o objetivo propostos e a metodologia utilizada, a amostra foi composta por 14 crianças (50% do sexo masculino) de regiões variadas do estado de Sergipe. O peso médio foi de 24,14 ± 6,91 kg, a estatura foi de 1,22 m ± 0,19 e a circunferência da cintura foi de 0,53 cm. A média do IC foi de 1,12 ± 0,12 e 92,85% das crianças apresentaram o IC acima do previsto. CONCLUSÃO: Verificou-se que a maioria das crianças apresenta risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Essas crianças devem ser monitoradas frequentemente seja no âmbito escolar ou familiar, promovendo dessa forma, o controle da obesidade infantil e evitando futuros problemas de saúde.
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Referências
BEE, Helen. A criança em desenvolvimento. 9. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2003.
SCHMIDT, Richard A.; WRISBERG, Craig A.. Aprendizagem e performance motora: uma abordagem da aprendizagem baseada no problema . 2. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2006.
PITANGA, F.J.G., LESSA, Ines. Sensibilidade e especificidade do índice de conicidade como discriminador do risco coronariano de adultos em Salvador, Brasil. Rev. Bras. Epidemiol., v.7, n.3, 2004.
GRIEBLERA, N. et al. Avaliação do índice de conicidade em escolares de Caxias do Sul/RS. Caxias do Sul – RS, de 15 a 17 de Setembro de 2015.
BEATRIZ, S.S. et al. Índice de conicidade como predito de risco cardiovascular elevado: uma revisão bibliográfica. Catuípe-RS, 2013.