PERSPECTIVA DO LEGADO OLÍMPICO BRASILEIRO LUANA DE SOUZA REIS* MANOEL MESSIAS PRADO MARANGONI* PRISCILA RÉGIA ALVES SANTOS* STEVE AUSTIN SEQUEIRA DA SILVA* ESTELIO HENRIQUE MARTIN DANTAS(CREF: 0001-G/RJ)*

Resumo

INTRODUÇÃO: Quando falamos de legado olímpico temos como referencia a ultima olimpíada realizada em 2012 Londres como um grande exemplo de consolidação de um projeto grandioso com alto índice de aproveitamento, cumprindo cronogramas e suprindo as expectativas, em contra partida temos as olimpíadas de 2016 com sede no Rio de Janeiro como um grande desafio para a sua realização onde o país não tem uma boa experiência em grandes eventos esportivos ressaltando a copa realizada em 2014 sem um alto aproveitamento dos legados e comprimento de prazos. OBJETIVO: Confrontar as expectativas do legado olímpicos do Rio de Janeiro e sua concretização em todos os ângulos, tendo como comparativo os jogos olímpicos de Londres. METODOLOGIA: Pesquisa qualitativa descritiva, utilizando de revisão bibliográfica ,artigos científicos, revista online, empregando as palavras chaves “legado olímpico com 151 achados”, “Megaeventos com 5.170 achados”, “Planejamento Olímpico com 10.500 achados”, e ambas com 71 achados. Abstraindo de três artigos, duas revistas e pesquisa regional para se fundamentar este resumo com embasamento contundente ao tema abordado.   RESULTADOS: Revela se que, eventos de grande magnitude como os jogos olímpicos exigem um planejamento exemplar e alto teor de investimento público e privado.  Para resultar o real significado de legado, de acordo com Pampuch, Almeida e Júnior (2009), legado pode ser considerado como “o conjunto de bens materiais e imateriais, que se conformam como permanências sócio espaciais no tecido urbano decorrentes”. Esta definição esclarece os reais objetivos dos eventos desta magnitude para o país como a sociedade. Conforme Matias (2008) megaeventos exigem do país uma alta estabilidade politica, econômica e cultural, pois se trata de um investimento bilionário aonde o seu desfruto será em longo prazo para a sociedade. Levantado por Demazor (2014) Londres se encaixava em todos os aspectos sociopoliticultural, sem muitas dificuldades de implementação dos padrões estabelecidos por já viver uma realidade de infraestrutura exemplar, mobilidade, urbanização, politicas públicas e prestações de serviços, salientando Puff (2016) o Brasil vivência outra realidade num retrocesso econômico, crise política, mobilidade, urbanização, segurança e politica pública precária. Tendo como exemplo de megaevento esportivo no país tivemos a copa do mundo em 2014, a qual não conseguiu concretizar o planejamento proposto para a realização, obtendo obras inacabadas com um elevado custo financeiro duplicando os valores iniciais das mesmas, proporcionado um mínimo de legado para um alto investimento público. CONCLUSÃO: Os jogos olímpicos deixam um legado significativo por onde passam, mas nem sempre se alcança as estimativas, temos no histórico de megaeventos em que o aproveitamento se prevaleceu durante e pós evento como também houve o inverso. Para que tudo ocorra de forma eficiente e sirva de modelo de um megaevento como Londres é preciso que haja uma logística integrada e uma gestão eficaz para contornar qualquer imprevisto, pois esses eventos proporcionam uma melhoria visível na qualidade de vida de toda a sociedade abrangida, o que ocasiona uma reorganização social na engrenagem de um país como em seus projetos de incentivo, apoio, condicionamento para fins esportivos e culturais.